Segurança 19 Mai
Funcionários de uma loja da Apple no World Trade Center, em Nova York, estão acusando a empresa de violar a legislação trabalhista federal ao interrogar e obrigar os colaboradores a aderirem a um discurso antissindical.
De acordo com uma reportagem publicada no site da Bloomberg, a Maçã também estaria restringindo a circulação de folhetos sobre a campanha sindical. O caso foi registrado nesta semana no Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos Estados Unidos.
Os colaboradores afirmaram ainda que a companhia monitorou as atividades das pessoas engajadas na criação do sindicato. Com base nos registros apresentados, essas ocorrências teriam acontecido neste mês de maio.
Procurada pela Bloomberg, a Apple afirmou que valoriza profundamente as contribuições dos seus funcionários de varejo e destacou que oferece diversos benefícios como assistência médica, licença parental e outros. Contudo, não negou as acusações.
Há meses que a Apple enfrenta uma tentativa de sindicalização dos seus funcionários. Em fevereiro, a empresa também foi acusada de espionar colaboradores, que estavam usando celulares Android para escapar do controle.
O modelo de sindicalização de trabalhadores nos Estados Unidos é diferente do encontrado no Brasil. Por lá, a filiação depende da organização dos próprios funcionários da empresa, que costuma enfrentar uma forte resistência das companhias.
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