A TIM realizou uma conferência online na manhã desta terça-feira (8), para anunciar os seus números relativos ao terceiro trimestre de 2022. No período, a operadora registrou um aumento de 24,4% na sua receita líquida, em comparação com o mesmo período de 2021.

A geração de receita saltou de R$ 4,512 milhões do ano anterior para R$ 5,611 milhões neste. De acordo com a operadora, ela foi impulsionada pela parceria de conteúdo e segurança digital da empresa, além de ter na dinâmica orgânica e nos clientes adquiridos os motivos pelo crescimento.

No segmento de telefonia móvel, a TIM registro uma alta de mais de 30% de receita líquida tanto no pós-pago quanto no pré-pago. No primeiro caso, os motores de desempenho incluem os efeitos positivos do aumento do preço do pós-pago desde o primeiro semestre do ano, bem como a competição nacional. Já no pré-pago, a ajuda do governo se destacou a apoiar o consumo desse tipo de cliente.

Em ambos os casos, o acréscimo de milhões de clientes vindos da Oi e a competição nacional – com as mudanças pela redução do ICMS – também teriam gerado impacto positivo nos resultados.

Mais especificamente sobre o lançamento do 5G, a cobertura chegou em todas as capitais estaduais do Brasil. Nos principais mercados – São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba –, a operadora teria duas vezes mais torres instaladas que a concorrência.

A média de transferência de tráfego para a rede móvel de quinta geração nas principais capitais chega a 10%. Já em relação ao portfólio da TIM, 73% são compostos por aparelhos 5G. A operadora também descobriu que sete em cada dez usuários pretendem trocar seus celulares nos próximos 12 meses.

Sobre a incorporação dos clientes da Oi, a migração se iniciou em agosto deste ano e já aconteceu em cerca de 2,5 milhões de clientes, dos quais incluem aproximadamente 2,3 milhões do pré-pago e 0,2 milhão do pós. A intenção é que o processo seja concluído até o mês de abril de 2023.

A limpeza da base está prevista para começar no quarto trimestre de 2022. Já em relação à rede, há 100% de disponibilidade da frequência adquirida da Oi, porém a integração total aparece ainda nos 42%. A TIM ainda prevê o descomissionamento de 4,7 mil sites até 2024, dos quais 400 acontecerão ainda até o final deste ano.

A TIM Live também registrou um crescimento no terceiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período de 2021, o serviço de banda larga fixa da empresa passou de R$ 179 para R$ 201 milhões de receita líquida – uma alta de 12,2%.

Uma das características do serviço ao longo do último ano foi uma tendência de transformação da base de clientes da tecnologia FTTC – que usava fibra para o poste e cabo metálico para o modem – à FTTH – a qual leva o sinal por fibra óptica até a residência.

Em meio a um crescimento de 5% na base de assinantes, houve uma subida de 33,1% da tecnologia FTTH, contra uma queda de 32,7% na FTTC, entre o terceiro trimestre de 2021 e o de 2022. Além disso, 68% do total de consumidores estão em planos acima de 150 Mbps.

Para a expansão do serviço a mais áreas estratégicas, a TIM confirmou que está em andamento uma série de ampliações. Uma delas está no lançamento em Campinas, no interior de São Paulo, em outubro deste ano.

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