Economia e mercado 07 Dez
A Apple anunciou na última terça-feira (06) uma grande mudança em sua estrutura de preços para seus aplicativos disponíveis na App Store. O objetivo da atualização é facilitar o controle financeiro dos desenvolvedores e tornar as faixas de valores mais flexíveis.
Com a atualização, é possível escolher entre 900 diferentes faixas de preços para monetizar títulos da loja de aplicativos — seja com compras únicas ou assinaturas de serviços in-app. Os novos valores podem ser adotados por desenvolvedores de todo o mundo, portanto a nova política abrange 44 moedas, incluindo o real brasileiro.
As novas opções permitem adotar preços com aumentos graduais que partem de R$ 0,50 para variar entre R$ 0,90 (valor mínimo) e R$ 49,90 (valor máximo); e chegam a R$ 1.000 para apps ou serviços que partem de R$ 999 (valor mínimo) e R$ 59.999 (valor máximo).
Os desenvolvedores poderão inserir novos modelos de preços em cada um dos 175 mercados em que a App Store atua. Haverá a possibilidade de adotar valores iniciados com dois dígitos iguais (R$ 220, por exemplo), e valores com decimais arredondados (R$ 90,00 ou R$ 89,90, por exemplo) — ideais para pacotes de serviços e assinaturas anuais.
A loja oferece controles simplificados para gerenciar preços em mercados externos. Agora, há melhorias no gerenciamento de câmbio que facilitará o trabalho dos desenvolvedores.
Com a nova política, é possível manejar os valores de forma mais específica. A Apple melhora os recursos existentes para permitir que os desenvolvedores mantenham sua moeda local constante em qualquer região, mesmo com as variações de câmbio e impostos.
“Isso significa, por exemplo, que um desenvolvedor de jogos japonês que obtém a maior parte de seus negócios de clientes no próprio país pode definir seu preço para o Japão e ter seus preços fora do país atualizados à medida que as taxas de câmbio e impostos mudam”, explica a Apple, reiterando que poderá atualizar preços com base em fatores econômicos.
Para ajudar os desenvolvedores a manter controle de receita, a big tech afirma que realizará a atualização de preços utilizando informações públicas de provedores de dados financeiros para garantir que os preços das compras no aplicativo permaneçam iguais em todas as regiões.
As novidades serão liberadas para desenvolvedores no primeiro trimestre de 2023.
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