Google 26 Jun
Dados divulgados pela IDC Brasil apontam para uma queda de 8,7% na venda de dispositivos wearables no 1º trimestre deste ano se comparado com o mesmo período do ano passado. No total, mais de 1,2 milhão de vestíveis foram comercializados nos primeiros 90 dias, incluindo smartwatches, smartbands e fones de ouvido sem fio.
No caso da queda, os registros mostram o seguinte: 77.983 unidades de fitbands (-44,5%), 91.035 de smartwatches avançados (-44,9%), 78.794 de smartwatches básicos (-25,1%), 183.472 de fones over-ear (-11,08%), 325.098 de fones de ouvido in-ear (-4,9%) e 150.761 de earwears/outros (-4,8%).
Essas informações fazem parte do estudo IDC Tracker Brazil Wearables Q12023, que apesar de ter evidenciado uma baixa acentuada nas vendas também dá indícios de recuperação nesse mercado
Enquanto alguns modelos de dispositivos revelaram declínio no número de unidades vendidas, outros se superar e conseguiram saldo positivo no período, como nos fones TWS que registraram crescimento de 45,3% chegando a 303.191.
No 1º trimestre de 2023, os wearables (mercado cinza e oficial juntos) movimentaram R$ 991,2 milhões, 19,7% menos do que no mesmo período de 2022. No recorte por categorias, o resultado ficou dividido em R$ 356,27 milhões para smartwatches avançados (-34,2%), R$ 96,6 milhões para smartwatches básicos (-30,4%) e R$ 22,95 milhões para fitbands (-50%).
Dados preliminares referentes ao 2º trimestre de 2023 indicam um avanço de 11,1% no setor se comparado com o período antecessor, portanto é possível que esse segmento seja novamente aquecido após uma queda no começo do ano.
“Entre os principais fatores que impulsionam essa retomada está o aumento da disposição do consumidor em adquirir acessórios vestíveis, um maior apelo de fabricantes estabelecidos e a entrada de mais marcas no mercado brasileiro. Além disso, a maior disponibilidade de produtos a preços cada vez mais baixos em comparação aos anos anteriores pode ser determinante na decisão de compra, assim como a introdução de novos recursos e funções nos variados tipos de dispositivos”, prevê Andréia Chopra, analista de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil.
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