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Caso 123Milhas: Justiça bloqueia até R$ 50 milhões dos sócios após recuperação judicial

15 de setembro de 2023 19

Atualização (15/09/2023) - por DT

A Justiça de Minas Gerais determinou nesta semana o bloqueio de bens e valores existentes dos sócios da 123milhas na quantia de até R$ 50 milhões. O pedido foi feito pelo Ministério Público do estado. No final do mês passado, a empresa entrou em recuperação judicial.

A decisão do magistrado Eduardo Henrique de Oliveira Ramiro, da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte considerou aproximadamente 1% do faturamento estimado da empresa de R$ 5 bilhões e o investimento de R$ 1,118 bilhão em 2022.


Segundo a Justiça, a quantia bloqueada é para garantia mínima de satisfação da devolução dos recursos investidos pelos consumidores lesados, corrigidos monetariamente. As partes indiciadas ainda podem recorrer dessa decisão em outras instâncias.

Também foi pedido que os réus sócios administradores sejam intimados, no prazo de cinco dias úteis, para a apresentação do número de contratos que foram suspensos e o valor das referidas contratações, sob pena de multa diária em caso de não cumprimento.

Em nota oficial enviada ao canal de notícias CNN Brasil, a 123milhas disse “que ainda não foi notificada pela 15ª Vara Cível de Belo Horizonte, mas que irá recorrer da decisão dentro do prazo legal”. Portanto, o embate jurídico deve continuar nos tribunais.

Além disso, a Justiça mineira desconsiderou mais de 600 pedidos de habilitação de crédito no processo de recuperação judicial da 123Milhas e demais empresas do grupo. A decisão foi da juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte.


A magistrada apontou que os clientes estão protocolando os pedidos de forma equivocada no processo e, por isso, os documentos serão excluídos dos autos. A apresentação deve ocorrer somente após a publicação do edital com a relação de todos os credores.

A listagem de credores é feita pelos administradores judiciais, que têm a obrigação de apurar todas as dívidas. Apenas após a publicação do edital, os credores terão prazo de 15 dias para recorrer aos administradores judiciais com os pedidos de habilitação de crédito.

A 123Milhas teve o seu pedido de recuperação judicial aceito pela justiça. O processamento foi deferido nesta quinta-feira (31) e teve a juíza Caudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, ordenando a suspensão de ações e execuções contra as devedoras pelo prazo de 180 dias.

Essas devedoras, no caso, são a 123Milhas, a HotMilhas (controlada pela agência de viagens) e a Novum Investimentos, que é sócia da companhia. Nesse sentido, o próximo passo é a apresentação de um plano de recuperação dentro do prazo de 60 dias, sob pena de decretação de falência. Um trecho da sentença diz que:

As empresas recuperandas merecem ter preservado o exercício de suas atividades empresariais, a fim de que possam continuar a cumprir a função social que lhes incumbe. Tem a seu favor o preenchimento dos critérios objetivos previstos na legislação e a presunção da boa-fé de que seu objetivo é equacionar os débitos e solver seus compromissos inadimplidos da melhor forma possível

O plano, portanto, precisa "conter medidas de reparação ao universo dos credores consumeristas pelos danos causados em todo território nacional" conforme a decisão da juíza. A justiça também chegou a nomear um escritório de advocacia em Belo Horizonte e outro em Porto Alegre como administradoras judiciais, para "para atuação em conjunto e coordenada".

As companhias devem publicar um edital no qual mostram os credores com a classificação de cada crédito, bem como o valor atualizado, dentro de 10 dias. Depois, haverá um prazo de 15 dias para que os credores apresentem suas divergências em relação aos créditos detalhados à administração judicial.


A 123Milhas publicou uma nota em que afirma estar elaborando um plano "para o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores". Por fim, confira outros casos de recuperação judicial, como o da Oi nos Estados Unidos e o da Americanas, ambos no início deste ano.

Atualização (29/08/2023) - por DT

A 123milhas entrou nesta terça-feira (29) com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, cidade onde se encontra a sede da companhia. Na ação, a empresa admitiu à Justiça débitos de mais de R$ 2,3 bilhões.

Além da 123milhas, a HotMilhas, controlada pela empresa, e a Novum, que é sócia da agência de viagens, também entraram com o pedido. A defesa das empresas alega que elas "estão enfrentando a pior crise financeira desde suas respectivas fundações".


O pedido destaca que a 123milhas usa pontos e milhas para emitir passagens mais baratas. Contudo, "nos últimos anos, as vantagens que permitiam a emissão de bilhetes aéreos mais baratos, principalmente aquisições com milhas, vêm diminuindo gradativamente".

"A 123 Milhas se viu impossibilitada de emitir as passagens aéreas, pacotes de viagem e os seguros adquiridos pelos clientes do Programa Promo123, especialmente nos prazos contratados, motivo pelo qual entendeu por bem retirar o Programa Promo123 do ar e buscar, por meio do presente pedido de Recuperação Judicial, cumprir tais obrigações de forma organizada", diz um trecho do pedido.

Recuperação judicial

A recuperação judicial é uma medida para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. A companhia endividada consegue um prazo para seguir operando enquanto negocia com os credores, tudo sob mediação da Justiça.

Todas as dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação da empresa é mantida. Em nota à imprensa, a 123milhas afirmou que o pedido "tem como objetivo assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores".

Entenda o caso

Em 18 de agosto, a 123milhas suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais com embarques previstos a partir de setembro de 2023, o que levou à abertura de uma série de ações judiciais contra a companhia pelos clientes.

A empresa também realizou uma demissão em massa de parte dos seus colaboradores. A 123milhas afirmou que está devolvendo os valores pagos pelos clientes por meio de vouchers, que podem ser trocados por passagens, hotéis e pacotes da própria agência.

Porém, consumidores afetados denunciaram que estão impedidos de utilizar os vouchers em novas compras. Advogados afirmam que os consumidores têm direito a receber o dinheiro de volta, inclusive com a correção de juros, ou exigir o cumprimento do contrato.

A 123milhas se tornou o centro de um escândalo envolvendo o cancelamento de diversas passagens vendidas em um pacote promocional. Milhares de clientes processaram a empresa que hoje anunciou uma demissão em massa surpresa envolvendo dezenas de funcionários.

O LinkeIn está repleto de diversos depoimentos de ex-funcionários da 123milhas, que foram pegos de surpresa hoje (28) ao serem comunicados que foram demitidos.

Confira alguns dos depoimentos:

Infelizmente estes não são os únicos afetados. Uma planilha organizada pelos ex-funcionários da 123milhas já conta com 88 pessoas que buscam novos empregos e a lista não para de crescer.

A empresa não revelou o número de funcionários desligados, mas diversos depoimentos citam centenas de pessoas.

Em resposta, a 123milhas disse o seguinte:

A 123milhas informa que iniciou hoje, 28/08, um plano de reestruturação interna, com redução do tamanho da equipe para se adequar ao novo contexto da empresa no mercado. Essa difícil decisão faz parte das medidas para mitigar os efeitos da forte diminuição das vendas. A empresa está trabalhando para, progressivamente, estabilizar sua condição financeira.

A empresa não especificou como os funcionários demitidos serão tratados ou se terão acesso a programas de recolocação profissional e extensão de planos de saúde.

No momento, a 123milhas está sendo processada por diversos clientes e questionada pelo Procon-SP por apenas devolver os valores pagos em vouchers que podem ser utilizados na própria empresa, o que vai contra o Código de Defesa do Consumidor.

Imagem: reprodução/HotMilhas

Por fim, a HotMilhas, que pertence ao mesmo grupo da 123milhas, também anunciou a suspensão da negociação de milhas aéreas, tendo suspendido o serviço de compras na sua plataforma, que agora exibe a mensagem acima na página inicial.

A Hotmilhas informa que, por conta de uma forte queda das vendas de sua controladora, a 123milhas, atrasou o pagamento a clientes previsto para 25/08 e suspendeu temporariamente o serviço de compra de milhas em sua plataforma. A empresa está fazendo todos os esforços possíveis para regularizar a situação e honrar os compromissos firmados. A Hotmilhas é referência no mercado e espera contar com a confiança de seus clientes para superar essa situação.

Como podemos ler acima, o pagamento a clientes, previsto para a última sexta-feira (25), também foi atrasado. Caso a 123milhas não devolva os valores de forma adequada aos seus usuários, ela pode ser multada em R$ 13 milhões pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e o Procon-SP.


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Comentários

Caso 123Milhas: Justiça bloqueia até R$ 50 milhões dos sócios após recuperação judicial
  • Aqui no Brasil, vai pegar nada. Veja o caso das Americanas, até hoje ficou por isso. Brasil só existe leis e normas para os pobres, os ricos/elite não existe!

      • 50mi são pouco! O prejuízo que a galera teve com esses pilantras.

          • Um exemplo são as operadoras de telefonia móvel desse país.

              • Aprendam uma coisa, o Brasil não tem como nunca ser um país capitalista ,entendam de uma vez por todas ,empresários nesse pias zomba com a cara da população, nossos legisladores só puxam o saco para os empresários.

                  • Povo brasileiro não aprende nunca essa 123 milhas apareceu pouco tempo depois que a 123 eletrônicos imports foi descoberto as falcatruas, pois vendia TVs etc anunciando pelas TVs SBT, band etc, vendia e não entregavam somente entregava para uns 10 para esses dizer q recebiam e continuar a enganar, o Celso russomano fez várias matérias etc e estão no YouTube tbem o Rogério no YouTube fez matérias aí o casal é preso em sua mansão, junto com outros laranjas etc, e menos de um ano aparece essa 123 milhas e povo cai de novo e nem pensa um pouco pra pesquisar que o nome é igual ou seja são a mesma turma fazendo os golpes e dessa vez pirâmide com voo, e hospedagem de viagens, ,até ano que vem vai surgir um 123 construção, 123 qualquer coisa é o povão vão cair denovo ,denovo e denovo

                    • Acho triste essas crises em empresas que ajudaram muita gente a viajar com preço justo. Eu fiz uma viagem internacional com a Hurb ano passado. Me empolguei e comprei outro pacote para 2025, mas agora só Deus sabe como será até lá

                        • SEMPRE ASSIM! O fiscal no Brasil é simplesmente RIDÍCULO

                            • O povo que caiu, meus pêsames, mas era óbvio. HURB jaja ta mesma

                                • Interessante...

                                  Veio a crise.... pedem agora a recuperação judicial, infelizmente chegou de forma assustadora e surpresa a todos...

                                  Bom... como eu brincava e falava.. nos anuncios...

                                  1, 2,3 e acabou minha vez...

                                    • Ficava bobo a quantidade de anúncios deles em horário nobre nos canais fechados. Tinha momento que passava em 3 canais ao mesmo tempo.

                                      • A 123 lembra uma loja de eletro, que vendia TV de 40 por R$ 500 a 600, para entrega em 30 a 60 dias, depois fechou as portas e tchau TV + Dinheiro, agora aparecem outra empresa com nome parecido, depois cancelar as viagens de pacote promocional.

                                          • Não lembra, são a mesma turma , junto com o casal de antes

                                              • Mais conhecido como pirâmide.

                                                  • Lembro demais da 123 importados.. usavam até artistas pra promover o golpe

                                                    • só muda o nome e tipo de produto. Daqui um tempo já aparece outra, oferecendo algum produto ou serviço "diferente", precinhos lindos, marketing moderninho, cheio de papinho cativante, propagandas legais e descoladas, pague agora e leve depois, beeeeem depois, e quando o "depois" chegar, algo vai dar errado e vai ficar todo mundo com cara de c. Só depois da m chegar no ventilador é que os órgãos que deveriam controlar e PREVENIR essas falcatruas entram em ação, dizem que tava tudo errado, onde já se viu tratar o cliente dessa maneira, procurem seus ditreitos, vamos bloquear os bens da empresa, abrir sindicância, CPI, etc... Faz pelo menos 40 anos que assisto isso

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