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Economia e mercado 09 Out
A China reduziu em 14,6% as importações de chips dos Estados Unidos durante os primeiros nove meses de 2023. Essa queda drástica de 355,9 bilhões de circuitos integrados é fruto das sanções aplicadas pelo governo Biden.
Em linhas gerais, os números mostram que o valor total das importações caiu para 19,8%, atingindo US$ 252,9 bilhões. Isso não só reduz a competitividade da China, mas também acaba atrapalhando as principais empresas americanas do setor de chips.
NVIDIA e AMD tem passado por uma constante queda na Bolsa de Valores com os acionistas preocupados com a perda do mercado chinês de Inteligência Artificial.
Ainda assim, essa redução das importações pelos "canais oficiais" está sendo compensada por um rápido crescimento do mercado paralelo de chips de IA.
Segundo informações do próprio governo americano, os chips A100 e H100 da NVIDIA tem sido os mais contrabandeados para a China e isso faz com que o país continue desenvolvendo ferramentas de IA.
Como solução, os EUA consideram impedir que empresas chinesas possam usar suas subsidiárias no exterior para comprar chips, mas isso pode causar problemas com outros países.
Outro ponto importante do relatório atual é que a China também reduziu as importações de chips da Coreia do Sul (23%), Japão (16,3%) e Taiwan (20%).
Essa redução mais ampla enfatiza o impacto das interrupções na cadeia de suprimentos global.
Analistas de mercado também acreditam que o reaquecimento do segmento de smartphones na China pode fazer o país voltar aos níveis normais na importação de peças.
Contudo, há um rápido crescimento de empresas locais que podem substituir chips produzidos em países como Coreia e Japão.
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