A inteligência artificial é um dos tópicos mais quentes do ano, e a Microsoft está mergulhando nessa tecnologia. O gigante da tecnologia investiu bilhões de dólares em IA e está trabalhando para incorporar alguma forma de inteligência artificial em todo o seu software. O presidente da empresa, Brad Smith, recentemente falou sobre IA em uma extensa entrevista ao jornal El País.

Smith destacou a importância da regulamentação sobre a IA, comparando-a à regulamentação de alimentos como leite. Ele valoriza a regulamentação, mas também alertou para a possibilidade de uma administração onerosa que poderia aumentar os custos, prejudicando especialmente as startups.

Uma preocupação sobre a IA é que ela alcance um ponto de consciência ou se torne inteligente o suficiente para prejudicar a humanidade. Smith sugeriu a implementação de "freios de emergência" para a IA, semelhante aos existentes em ônibus e trens, para evitar potenciais ameaças existenciais.

Ele enfatizou a importância de agir agora para resolver os problemas presentes e futuros relacionados à IA, sem esperar. Smith também destacou como a ficção científica muitas vezes antecipa problemas reais, citando a recorrência do tema de máquinas que ameaçam a humanidade em filmes como "O Exterminador do Futuro".

“É incrível que você possa ter 50 filmes com o mesmo enredo: uma máquina que pode pensar por si mesma decide escravizar ou extinguir a humanidade, e a humanidade revida e vence desligando a máquina. uma forma de desacelerar ou desligar a IA, especialmente se ela estiver controlando um sistema automatizado como uma infraestrutura crítica", disse.

Em resumo, Smith defende uma abordagem cautelosa para a IA, reconhecendo seu potencial enquanto busca medidas para garantir sua segurança e regulamentação adequada, a fim de evitar cenários de ficção científica preocupantes. Ele argumenta que a implementação de medidas de segurança, como freios de emergência, é crucial para mitigar os riscos associados ao avanço da inteligência artificial.