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Economia e mercado 26 Mai
27 de maio de 2024 6
Por mais que seja um ferrenho defensor do mercado estadunidense de carros elétricos, o bilionário Elon Musk é contra a política recente de taxação de 100% em importação de produtos chineses do setor.
Durante o evento VivaTech, realizado na última semana, Musk – que preside não apenas o X (ex-Twitter) mas também a SpaceX e a Tesla – argumentou que essas taxas prejudicarão tanto os EUA quanto a China. Ele também teria afirmado, segundo a Reuters, que a Tesla depende muito da China, tanto para manufatura quanto para vendas.
A afirmação do bilionário mostra uma mudança de opinião dele próprio, veiculada em janeiro: na época, Musk havia clamado por intervenções governamentais contra a chegada de veículos elétricos chineses para os EUA, dizendo que “a China demolirá a maioria das empresas automotoras”. Em maio, o presidente Joe Biden anunciou 100% de tarifas incidentes sobre produtos ou componentes chineses -- isso, além das tarifas previamente impostas pelo ex-presidente Donald Trump antes dele.
Aparentemente, a parte dos “componentes” é um problema para Elon Musk: veja, a Tesla tem uma “giga fábrica” – nome que o bilionário atribuiu às estruturas de montagem dos carros da montadora americana – instalada na China. Inclusive, ela é uma das mais rentáveis da empresa.
Segundo Musk:
"Nem a Tesla, nem eu pedimos por essas tarifas. Na verdade, eu fiquei surpreso quando elas foram anunciadas. Coisas que inibem a liberdade de troca ou que distorçam o mercado nunca são boas. A Tesla concorre muito bem no mercado chinês sem as tarifas e nehum suporte diferencial. Eu sou a favor de nenhuma tarifa.”
As palavras de Musk parecem ter encontrado apoio em alguns dos participantes do evento. A Reuters afirma que investidores e representantes de fabricantes europeus do setor de automóveis também estão preocupados com a imposição de tarifas sobre a China, e temem que essa prática possa encarecer o mercado para seus respectivos consumidores.
Vale citar que os elétricos e híbridos chineses encontraram no Brasil um grande pólo de comércio no Ocidente: em 2023, o setor cresceu 482% em importações no país.
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