A BYD pretende adicionar novos recursos ao seu modelo Dolphin Mini. Segundo noticiado pelo MobiAuto, a companhia chinesa visa democratizar a tecnologia ADAS e implementá-la em todos os seus carros, do modelo mencionado ao Yangwang U8. Essa ação da empresa deve ser concluída até 2026.

Essas funcionalidades se referem a assistências de condução e segurança. Atualmente, essas funções são aplicadas nos carros que custam acima de US$ 27.300, mas a marca pretende baixar o segmento de preço. Portanto, os modelos que custam a partir de US$ 20.500 já poderão ter acesso à tecnologia CNOA (City Navigate on Autopilot).

A BYD normalmente separa os recursos de direção inteligente em três níveis: DiPilot 100, Diplot 300 e Dipilot 600. O primeiro possui 100 teraflops, é alimentado por um chip da NVIDIA e se chama Drive N Orin e é tido como o mais básico. Enquanto isso, o segundo é considerado intermediário e vem com condução semiautomátca HNOA em rodovias, chips NVIDIA Orin X e 300 teraflops.

O terceiro, por sua vez, é o mais avançado e possui 508 teraflops, além de ser alimentado por dois chips NIVIDIA Orin X, ter condução L4 e mais sensores lidars. Para aplicar os planos na prática, a empresa está aprimorando as tecnologias de direção urbana inteligente CNOA. Ela também está fazendo alianças com fornecedoras de ADAS, como DJI e Huawei.

Com isso, o BYD Dolphin Mini deve receber uma nova versão, com preço maior e todas as tecnologias mencionadas do DiPlot 100. O lançamento do carro elétrico deve acontecer ainda este ano, mas não se sabe quanto à disponibilidade e chegada ao mercado brasileiro desse novo modelo.

Confira: o novo SUV elétrico da Chevrolet que deve competir com o Dolphin tradicional e o desempenho do Dolphin Plus no teste de colisão do Latin NCAP.