
Economia e mercado 09 Abr
Um painel no Abrint Global Congress 2025 teve como pauta a liberação total da faixa de 6 GHz para uso não licenciado. O debate ocorreu nesta quinta-feira (8) e demonstrou caráter de urgência, dando ênfase para a aplicação da cobertura Wi-Fi, destacando aplicações outdoors.
No caso, a ideia é que a Agência Nacional de Telecomunicações avance na liberação imediata da faixa mencionada para uso outdoor, tendo como base acordos já prontos e sistemas técnicas que operam atualmente. Pelo menos, é o que defende Cristiane Sanches, representante da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint).
Dito isso, a tendência é adotar algo semelhante ao Automated Frequency Coordination (AFC), adotado por Estados Unidos e Canadá. Segundo Sanches:
Temos mais de 22 mil MHz alocados, atribuídos ou em estudo para redes móveis. Já para o uso não licenciado, como o Wi-Fi, são apenas entre 80 e 560 MHz. Isso é um disparate que compromete a eficiência e o acesso à conectividade. Já temos tudo pronto. Basta liberar onde não há controvérsia, e seguimos discutindo o restante.
Cristiane também afirmou que o Brasil deve assumir um protagonismo técnico, visto que tem acordos, condições e sistemas, além de que o Wi-Fi é parte central da infraestrutura digital do país, segundo ela. A Abrint, inclusive, promete participar com maior intensidade do debate internacional, já que entrou recentemente na União Internacional de Telecomunicações (UIT-R).
Vale dizer que há também uma certa pressão em cima do Brasil em comparação com o cenário internacional. No caso, nota-se que houve um avanço nas Américas em relação à discussão técnica sobre a faixa 6 GHz. Martha Suarez, presidente da Dynamic Spectrum Alliance, comentou sobre o assunto:
Antes havia certa unanimidade entre os países da região. Hoje, cada um segue em um estágio diferente. O Reino Unido, por exemplo, acaba de fechar uma consulta pública para liberar toda a faixa de 6 GHz para Wi-Fi, inclusive o uso externo — algo que ainda não temos no Brasil, mas deveríamos.
Relembre ainda quando a Anatel ficou de avaliar a divisão da faixa de 6 GHz entre telefonia celular e Wi-Fi e os detalhes sobre a expansão da Starlink no Brasil.
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