
Samsung 11 Dez
18 de dezembro de 2018 118
A linha Galaxy J pode estar com os dias contados, mas ainda temos alguns modelos novos para testar aqui no TudoCelular. Um deles é o J6, um dos primeiros da família a chegar com a proporção da tela 18:9, que chegou como sucessor do J5 Pro, apesar de algumas regressões, como o acabamento plástico.
Com tela de 5,6 polegadas HD+ e bateria de 3.000mAh, este aparelho traz o eterno Exynos 7870 em seu interior, deixando apenas para o J8 a plataforma mais potente da linha. E aí, fica a questão a ser respondida: será que esse chipset lançado no início de 2016 como intermediário ainda consegue entregar um bom smartphone de entrada? É o que vamos descobrir.
O grande destaque deste dispositivo é a duração da bateria. A plataforma utilizada pela Samsung no J6 é bastante eficiente, ou seja, entrega processamento bom a pouco custo energético. Isso significa que o aparelho tem desempenho legal e entrega boa autonomia. Claro que considerando a categoria do chip, que hoje em dia podemos dizer que é de entrada.
O J6 suportou incríveis 20 horas em nosso teste de simulação de uso real. Você pode ver mais detalhes sobre este teste na matéria completa em nosso site. O dispositivo da Samsung fica à frente do concorrente da Motorola, sendo um dos 20 melhores resultados que já obtivemos no TudoCelular.
Já nos testes específicos, o tempo em reprodução de vídeo em Full HD foi muito bom, assim como a gravação, também em 1080p, e as videochamadas, realizadas no Skype. Os tempos ficaram próximos do obtido pelo Galaxy J5 Pro, que podemos considerar o antecessor do J6. Mas que fica bem abaixo na simulação de uso real, como você já viu há pouco.
Por fim, o tempo de recarga é bastante decepcionante. O J6 tem 3.000mAh hora para preencher, e a Samsung inclui um carregador bastante fraco em sua caixa. O resultado é que demorou quase três horas para fazermos a recarga de zero até cem por cento neste aparelho, que não tem suporte à carga rápida.
Caso você ainda não conheça a nossa simulação de uso real, é um que teste consiste em usar o aparelho com uma lista de aplicativos com tempos predeterminados. Quando essa lista é completa, consideramos o fim de um ciclo, e aí damos uma pausa de 30 minutos até recomeçar.
Tudo é medido com o aplicativo GSam Battery Monitor, que nos ajuda a definir o tempo de uso e de tela, além de mostrar detalhes como temperatura e apps que mais consomem a carga. Eis a lista, com os respectivos tempos de uso:
Após um dia e meio de testes com o Galaxy J6, chegamos aos seguintes resultados:
Passando para o nosso tradicional teste de velocidade, o Galaxy J6 não teve um bom desempenho. Apesar de a primeira volta ter sido realizada em um tempo bem razoável para um dispositivo com chipset de entrada - considerando a concorrência em 2018, a segunda volta foi ainda lenta, fechando em um tempo total de quase três minutos.
O Galaxy J6 foi pior, por exemplo, que o Galaxy J7 Prime 2, que tem mesma plataforma e sistema, mas traz mais memória RAM. Enfim, não é um tempo muito bom, mas para as tarefas mais básicas do dia a dia, é suficiente.
Esse teste é bem simples, e consiste em abrir uma plicativo, esperar carregar, retornar à tela inicial e partir para o próximo. São doze aplicações do total: relógio (que cronometra o tempo), Câmera, Galeria, Configurações, Facebook, WhatsApp, Chrome, Netflix, Spotify, Photoshop Mix, Pokémon GO e Asphalt 8.
Mantemos sempre a mesma lista de modo a comparar resultados de dispositivos testados anteriormente e também com aparelhos a serem testados no futuro.
Os testes em benchmarks não fogem muito ao que o hardware do J6 proporciona. No AnTuTu, o dispositivo da Samsung ficou na mesma faixa que o J7 Prime 2 e cerca de quatro mil pontos acima do Moto G6 Play.
Já no GeekBench, o resultado foi consideravelmente melhor que o concorrente da Motorola, tanto em CPU como em GPU. A situação se inverteu no 3D Mark e GFX Bench, o que nos leva a crer que, em gráficos, o Exynos 7870 fica atrás do Snapdragon 430, apesar do processamento um pouco superior.
Quanto ao desempenho em jogos, não dá para esperar muita coisa. Mas também não é de todo ruim. O J6 não alcançou taxa máxima em nenhum título que testamos, mas apresenta fluidez razoável se você não for muito exigente.
As médias nas taxas de quadros são obtidas pelo TudoCelular com o auxílio da ferramenta Gamebench, que você pode baixar e aprender a configurar nesta matéria.
O PUBG Mobile, um dos jogos mais pedidos por nossos leitores, rodou com gráficos mínimos, e a taxa de quadros ficou em 23 fps, média normal em dispositivos de entrada. Dá para jogar, se você for um cara desencanado de gráficos e fluidez incríveis.
A autonomia média em jogos foi superior a sete horas e meia
Jogo | FPS | CPU | GPU | Memória |
Asphalt 8 | 27 | 4% | 96% | 192 MB |
Clash Royale | 57 | 2% | 94% | 73 MB |
Injustice 2 | 25 | 6% | 82% | 331 MB |
Modern Combat 5 | 29 | 5% | 90% | 259 MB |
PUBG Mobile | 23 | 6% | 84% | 319 MB |
Subway Surfers | 57 | 8% | 94% | 248 MB |
Vainglory | 50 | 5% | 88% | 173 MB |
O Galaxy J6 é um smartphone desenvolvido para entregar desempenho razoável para tarefas mais simples. Nesse sentido, entrega o que dele se espera.
Seu ponto forte fica para a autonomia de bateria, que é suficiente para até dois dias com esse uso mais básico. Claro que você pode extrair ainda mais ou não chegar ao tempo que conseguimos em nosso teste, tudo vai depender da sua exigência com o aparelho.
Mesmo com uma tela maior (são 80 cm², contra 74,5 cm² do J5 Pro), o Galaxy J6 conseguiu uma autonomia superior ao seu antecessor. E isso utilizando o mesmo chipset de 14 nm e a mesma resolução 720p, com a diferença de ter mais pixels no lado maior.
Respondendo à questão do início desta matéria: sim, o Exyno 7870 ainda consegue entregar um bom dispositivo em 2018, desde que você entenda que o objetivo deste aparelho é o uso básico, de redes sociais e navegação na internet. E ainda dá para jogar títulos mais casuais sem grandes problemas.
Enfim, para um dispositivo que chegou caro, mas já pode ser encontrado por volta dos setecentos reais, tá de muito bom tamanho. Você concorda com essa avaliação? Conta pra gente aqui embaixo, nos comentários.
Obrigado a todos que acompanharam esse dia e meio de uso no Galaxy J6. A quem interessar, está rolando a simulação de uso real com o Motorola One hoje, também.
E é isso aí. Acabou o 14º ciclo, já fizemos todas as capturas de tela e o J6 resiste com 1% de carga.
Bateria manteve os 7% durante o tempo de descanso. Então vamos ver se vai o 14º ciclo completo.
Com 7% no final do 13º ciclo existe uma possibilidade bem forte de ainda dar para fazer mais um completo... Será que vai até o fim do 14º? Veremos!
Já temos praticamente nove horas de tela e pelo menos mais um ciclo completo a ser realizado. No final do 11º, esqueci de ajustar o GSam para mostrar as informações de ontem.
Bom dia. Em cerca de meia hora, religaremos o Galaxy J6 para fazer os últimos ciclos de uso.
Com 30% de carga, vamos encerrar o teste por hoje. Amanhã encerramos. O teste reinicia às 7h em ponto!
Quase seis horas de tela e ainda temos 46% de carga aqui no Galaxy J6. O teste ainda vai longe...
Já estamos no oitavo ciclo, e a bateria novamente manteve a mesma carga do final do anterior: 53%.
Vamos ao terceiro ciclo. Bateria manteve os 89% de carga durante o tempo de descanso.
A carga caiu consideravelmente mais nesse segundo ciclo. Vamos aguardar o terceiro pra ver se mantém alguma média.
Celular mais rápido! Ranking TudoCelular com gráficos de todos os testes de desempenho
Celular com a melhor bateria! Ranking TudoCelular com todos os testes de autonomia
Nada de Black Fraude! Ferramenta do TudoCelular desvenda ofertas falsas
Microsoft destaca novos recursos na build 26100.1876 do Windows 11 24H2
Comentários