Economia e mercado 30 Jul
Apesar de ser uma das fabricantes que mais investe em pesquisa quando o assunto são smartphones, a Xiaomi também está sendo levada aos tribunais por usar tecnologias não licenciadas. Nesta semana, a empresa InterDigital processou a gigante chinesa na Índia.
Conhecida por ser uma empresa de pesquisa e desenvolvimento dos Estados Unidos, a InterDigital alega que tentou negociar com a Xiaomi, mas a chinesa não quis um acordo. Por isso, a única solução é processar a fabricante na Suprema Corte de Nova Déli:
A Xiaomi violou cinco patentes da InterDigital. Três delas envolvem soluções voltadas ao acesso das redes 3G e 4G, enquanto que as demais buscam oferecer um decodificador de vídeo aprimorado que facilita o acesso ao conteúdo em redes móveis.
Além de processar a chinesa, a InterDigital também solicita uma medida cautelar para evitar que a Xiaomi viole novas patentes. A empresa dos EUA também explica que o processo pode ser retirado se a fabricante resolver licenciar suas tecnologias de forma justa e razoável:
Os padrões de vídeo e de rede sem fio desempenham um papel importante para eliminar barreiras, permitindo que novas empresas - como a Xiaomi - entrem no mercado e tenham sucesso, apesar de não terem investido em atividades de pesquisa sem fio anteriores. Licenças justas com empresas que fazem uso dessas tecnologias permitem que companhias como a InterDigital reinvistam em mais pesquisas, beneficiando todos os usuários e o setor em geral. Estamos esperançosos de que este litígio resulte em uma licença justa e que a Xiaomi se junte à Samsung, Apple, Huawei e muitos outros clientes da InterDigital.
Por enquanto, ainda não há previsão de quando o caso será julgado. Mesmo assim, como não pode processar a Xiaomi na China, a InterDigital achou uma forma de pressionar a fabricante em outro mercado. Esse movimento é importante, uma vez que a gigante chinesa é a maior empresa de smartphones da Índia, com participação de mercado que chega a 29%.
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