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Apple contradiz sua própria política de privacidade para continuar operando na China, afirma NY Times

19 de maio de 2021 22

Pode-se afirmar que, em razão dos mais diversos recursos de segurança e privacidade implementados em seu ecossistema de produtos e serviços, a Apple celebra uma rigorosa política de privacidade que lhe confere a devotada base de usuários ao redor do mundo.

Alguns compromissos, no entanto, não estão sendo respeitados e uma possível contradição à sua política pode estar ocorrendo na China, conforme aponta uma reportagem do The New York Times publicada na última segunda-feira (17).

A China é responsável por 20% da receita anual da Apple, além de sediar grande parte de suas fabricações.

De acordo com os relatos de diversos funcionários, ex-funcionários e especialistas em segurança, além de documentos internos e registros judiciais analisados pelo jornal americano, a Apple vem cedendo às diretrizes chinesas para que possa manter suas lucrativas operações no território.

A construção de um prédio para comportar servidores de armazenamento de dados pessoais dos clientes em Guiyang, China, deve ser concluída até o próximo mês, sendo administrado por uma empresa estatal chinesa após o país asiático exigir controle sobre os data centers.

Para mais, a maçã abandonou sua avançada criptografia no iCloud que implementa nos servidores de outros países após o governo chinês proibir o uso da tecnologia, conforme funcionários do Estado reportaram. As chaves digitais que permitem acesso aos dados estão sob domínio das autoridades locais.

Essas não são as únicas exigências contraditórias com sua política de segurança de dados dos clientes da Apple. Ordens do Estado para que o slogan "Design by Apple in California" encontrado em seus produtos fossem removidos também acabaram por ser atendidas pelo CEO da empresa, Tim Cook.

Apesar do governo dos Estados Unidos divergir com a China pelos mais diversos aspectos mercantis e ideológicos, a Apple "se tornou uma engrenagem na máquina de censura que apresenta uma versão da internet controlada pelo governo", proferiu Nicholas Bequelin, diretor do grupo de direitos humanos Amnesty International na Ásia.

Uma imparcialidade também foi enfatizada pelo Times. A quantidade de aplicativos restringidos na App Store são gritantes — cerca de 55 mil apps desapareceram da plataforma desde 2017, sendo que 25 mil foram excluídos no período de apenas um ano. Entre os listados, mensageiros criptografados, plataformas de VPN e apps de namoro LGBTQI+ foram excluídos da loja.

Tim Cook faz visitas frequentes ao país. Na imagem, o CEO cumprimenta o presidente Xi Jinping, da China.

A nível de comparação, a empresa aprovou a remoção de 91% dos aplicativos mirados pela China; em todos os outros países em que a Apple opera combinados, esse número cai para 40% dos pedidos feitos pelos respectivos governos.

Em suma, a empresa está praticamente impossibilitada de restringir o governo chinês de acessar e-mails, fotos, documentos e outros dados de milhões de usuários chineses, de acordo com os próprios funcionários não identificados da Apple.

A empresa revelou, em resposta à reportagem, que nunca comprometeria os dados de seus usuários na China ou qualquer outro país. A respeito dos aplicativos removidos, é declarado que "esse tipo de decisão nunca é fácil de ser tomada" e sempre há uma busca pela "melhor experiência do usuário sem violar regras que são obrigados a seguir."


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