
Economia e mercado 03 Out
Atualização (03/10/23) - JB
Após uma breve conversa com os reguladores chineses, a Apple começou a exigir que os desenvolvedores tenham a licença da China antes de publicar seus aplicativos na App Store do país.
Segundo a Reuters, por mais que a Apple tenha resistido a ideia de remover Facebook, WhatsApp, X e outros aplicativos ocidentais da sua loja, a empresa está começando a cumprir as regras chinesas.
Com isso, os aplicativos que não possuem licença da China precisam obter uma até março de 2024. Para novos aplicativos, a exigência é imediata.
Em todos os casos, o governo chinês fiscaliza todo o conteúdo do aplicativo para ver se ele viola alguma regra interna do país. Só após essa análise prévia que o aplicativo é liberado para publicação.
Cabe lembrar que, caso a Apple não cumprisse as exigências, a empresa de Cupertino poderia ver a App Store ser banida da China.
Atualização (29/09/23) - JB
Após a App Store não ter sido aprovada pelo governo chinês, representantes da Apple foram até Pequim para conversar com as autoridades do regulador de internet do país.
Segundo informações obtidas pelo Wall Street Journal, a Apple foi alertada de que precisa seguir todas as novas regras para continuar atuando em solo chinês.
Pelo novo regulamento, a Apple tem que deixar de oferecer na App Store uma série de aplicativos ocidentais.
Além de ampliar a "muralha" contra apps não aprovados pelo governo da China, a Apple também será obrigada a abrir os dados comerciais da sua loja e compartilhá-los com o governo.
Até o momento, a empresa de Cupertino não comentou o assunto, mas ela tem tentado conversar com as autoridades chinesas fora dos holofotes.
Por outro lado, Xiaomi, Huawei, Samsung e outras fabricantes já se adequaram as novas regras de Pequim.
Texto original (27/09/23) - JB
O regulador de internet da China publicou uma lista de lojas de aplicativos que seguem suas novas regras e a App Store do iPhone não está entre as aprovadas.
Segundo informações do governo da China, todas as lojas precisam apresentar detalhes comerciais e também informar como combatem aplicativos problemáticos ou proibidos no país.
Um total de 26 lojas foram aprovadas, incluindo as opções da Tencent, Huawei, Xiaomi, Samsung e Baidu.
Por enquanto, a Apple não comentou o assunto. Ainda assim, esse aumento da fiscalização por parte de Pequim é algo que já vem sendo comunicado pelo governo há algum tempo.
Com isso, além de verificar se essas lojas abrigam apps proibidos, o Ministério da Tecnologia também estuda começar a responsabilizar as empresas que hospedam essas ferramentas.
Caso uma loja se recuse a abrir seus dados para o órgão regulador, o governo da China alerta que há previsão para banimento no país.
Analistas de mercado dizem que dificilmente a China abrirá uma excessão para a Apple. Logo, a tendência é que de a empresa tenha que remover milhares de aplicativos da loja do iPhone e essa demora na certificação pode ser algo relacionado a essa revisão.
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