
Economia e mercado 12 Jul
Atualização (19/07/19) - GL
Depois de Liang Hua, executivo da Huawei, dizer que o Hongmeng OS não é uma alternativa ao Android, agora vemos Catherine Chen, membro da diretoria da Huawei e vice-presidente sênior, também dar umas palavras sobre o seu sistema operacional próprio.
Segundo ela, o Hongmeng nunca foi criado para smartphones, e foi projetado para "uso industrial" com foco principal em segurança e "latência extremamente baixa". Apesar de isso ser interessante, não é exatamente o que outros executivos deram a entender no passado.
Por mais que muitos rumores sugerissem que o software estava sendo desenvolvido para uso em várias categorias de produtos, alguns funcionários sempre falaram que o projeto era um potencial substituto do Android, que entraria em cena no final desse ano ou começo de 2020. De qualquer modo, as coisas agora só ficaram mais confusas, e será preciso aguardar um pouco mais para tirar conclusões.
Artigo original (14/07/19)
Desde o início dos problemas da Huawei com o governo dos Estados Unidos, o que levou a empresa a ser boicotada por diversas empresas, inclusive, pela Google, muito sem se falado sobre uma alternativa ao sistema operacional móvel da gigante das buscas.
Nas semanas passadas temos visto diversos artigos sobre o Hongmeng OS (ou Ark OS), mas ao que tudo indica, ele não é o que muitos de nós pensávamos que fosse – um concorrente ou alternativa para o Android.
Em entrevista recente, Liang Hua, executivo da empresa, comentou que a Huawei ainda prefere a plataforma da Google do que usa própria, explicando o seguinte:
O Hongmeng OS foi primariamente desenvolvido para dispositivos IoT, para ajudar a reduzir a latência. Em termos de smartphones, nós ainda estamos usando o Android e seu ecossistema como “primeira opção”.
Ainda não decidimos se o Hongmeng OS vai poder ser desenvolvido como um sistema operacional para smartphones no futuro.
A revelação acima foi dada durante uma coletiva de imprensa ocorrida nessa sexta-feira (12) em Shenzhen, na China.
Em outras palavras, a Huawei não tem um “plano B” no caso da Google realmente revogar a permissão de uso de seu sistema e serviços, o que pode colocar a marca em posição delicada.
Atualmente as restrições contra a Huawei nos EUA foram suavizadas, porém, a marca ainda continua na “lista negra”, necessitando de permissões especiais para negociar com empresas norte-americanas, por causa de sua suposta “ameaça à segurança nacional”.
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