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Mas hein? Nova pesquisa sugere que Plutão é na verdade um cometa gigante

24 de maio de 2018 11

Plutão pode ter sido desconsiderado como um planeta em 2006, mas isso não significa que saibamos o que ele é exatamente. Desde que foi "rebaixado", ele tem sido chamado de planeta-anão, mas uma nova teoria pode mudar completamente nossa compreensão a respeito desse vizinho distante.

Na verdade, há uma discussão sobre a ideia de que o ex-nono planeta seja na verdade um grande asteróide, ou simplesmente apenas mais um objeto do Cinturão Kuiper. Mas as novas pesquisas sugerem que Plutão poderia ser algo um pouco mais peculiar: um cometa gigante.

Cientistas do Southwest Research Institute (Swri) combinaram dados da New Horizons, sonda que passou por Plutão em 2015 e da missão Rosetta, sonda que pousou no cometa 67P para estudar as origens dos cometas no sistema solar.

Christopher Glein, da SwRI, escreveu em um comunicado que ele e sua equipe desenvolveram uma pesquisa que eles chamam de "‘modelo cosmoquímico do cometa gigante" sobre a formação de Plutão. Os pesquisadores descobriram que uma grande geleira rica em nitrogênio na superfície de Plutão, chamada Sputnik Planitia, é similar em composição ao que a sonda Rosetta encontrou no cometa 67P.

Essa pesquisa está em um artigo publicado online, e tem foco na grande geleira que forma o lóbulo esquerdo da Tombaugh Regio, área apelidada de Coração de Plutão.

Nós encontramos uma consistência intrigante entre a quantidade estimada de nitrogênio dentro da geleira e a quantidade que seria esperada caso Plutão fosse formado por um aglomerado de um bilhão de cometas ou outros objetos do Cinturão de Kuiper com composições químicas similares ao 67P, o cometa explorado pela Rosetta.

Além do modelo do cometa, os cientistas também investigaram um modelo solar para a origem de Plutão, com a teoria de que ele seria formado a partir de gelos muito frios que teriam uma composição química mais próxima da solar.

Não apenas o nitrogênio presente na atmosfera e nas geleiras de Plutão precisou ser estudado, mas também o elemento volátil que poderia ter vazado da atmosfera para o espaço ao longo das eras. A partir daí, os cientistas tiveram que reconciliar a proporção de monóxido de carbono com nitrogênio para obter uma imagem mais completa.

A pesquisa sugere que a composição química inicial de Plutão teria sido originária de blocos de cometas, e quimicamente modificada por água líquida, "talvez até mesmo em um oceano subterrâneo", segundo Glein.

Pois é, um oceano. Em 2015, quando a sonda New Horizons passou por Plutão, as imagens mostraram os vulcões de gelo e a grande região em forma de coração, e possibilitou que estudos apontassem a existência de um grande oceano de água líquida. Ele teria um volume quase equivalente ao dos oceanos da Terra e é potencialmente habitável.

No entanto, o modelo solar da pesquisa da SwRI também pode responder algumas questões, e embora o estudo tenha apontado algumas possibilidades interessantes, muitas perguntas ainda precisam ser respondidas.

Enquanto isso, novos indícios sugerem que o verdadeiro Planeta Nove, teoricamente 5 mil vezes mais pesado que Plutão, talvez esteja circulando em uma órbita estranha e distante nos limites do Sistema Solar.


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