O robô sexual Samantha, apresentado em um evento na semana passada durante o Life Science Center em Newscastle, acaba de ganhar um belo de um upgrade.

Seu criador, o espanhol Sergi Santos, tornou o "brinquedinho" ainda mais interessante com uma pitada de Inteligência Artificial – agora, a boneca cibernética destinada a prazeres carnais é capaz de sentir se está sendo tocada agressivamente, e não consentir a relação.

No caso, suas mãos e quadris motorizados simplesmente param de operar; a inclusão da I.A. também deu à robô erótica a possibilidade de "ficar entediada", colocando-a em um modo não-responsivo.

Samantha foi inventada com o intuito de "salvar o casamento" do engenheiro, e de acordo com ele, funcionou. A respeito disso, Santos comenta:

Para mim, humanos não são o suficiente. Preciso de sexo algumas vezes por dia e minha esposa está afim.

O inventor acredita que homens e mulheres tem percepções e necessidades diferentes envolvendo o sexo, e em suas palavras, no caso dos rapazes, essa necessidade é ainda maior.

Contudo, a inclusão do recurso extra em Samantha também abriu pauta para algumas discussões, afinal de contas, mesmo que a robô não consinta o ato sexual, seu dono pode simplesmente forçá-la – o que, acredite se quiser, para muitos é uma espécie de fetiche.

Estimular tal comportamento em humanos é algo bastante preocupante, e não há como ter certeza se isso poderia vir ou não a prejudicar os relacionamentos. Talvez, seja mais interessante continuar comemorando nossa vitória no MMA mundial de robôs.

Você acha que o upgrade de Samantha é algo válido, ou que merece ser colocado em pauta para ser ou não implementado? Compartilhe suas opiniões com o TudoCelular no espaço abaixo destinado a comentários!