
28 Maio 2020
18 de setembro de 2018 0
Em evento realizado nesta terça-feira, a Qualcomm inaugurou o IoT Reference Center (Centro de Referência em Internet das Coisas) na Faculdade de Engenharia, Tecnologia em Jogos Digitais e Arquitetura e Urbanismo (Facens), em Sorocaba (SP). Além da instituição de ensino filantrópica, o CPqD também será parceiro nesta iniciativa.
A medida é um projeto público-privado, esperado desde fevereiro deste ano, com o principal objetivo de contribuir para a inovação e popularização da tecnologia no país. Entre outros pontos, com desenvolvimento de realidade virtual e aumentada, conceito de nuvem, visão computacional e câmeras inteligentes.
“Tem que existir um ecossistema, clientes locais – que vão suportar a adoção desses produtos – conhecimento, mão de obra qualificada. Temos que criar esse ecossistema. E uma das vertentes que imaginamos era fazer um centro de referência que, em uma certa vertente do IoT, pudesse funcionar como um centro de exposição, demonstração, provocação, concentração e vetor sinérgico para toda a indústria a respeito de um certo tema do IoT. Como, neste caso, ‘smartcities’ e ‘computer vision’. Esta é a primeira materialização da ideia que nós tivemos há uns dois anos.”
Rafael Steinhauser
Presidente da Qualcomm para a América Latina
O TudoCelular esteve na abertura do centro de referência e separou os principais assuntos destacados no local a seguir:
As parceiras da Qualcomm foram escolhidas por motivos específicos. No caso da faculdade de Sorocaba, a intenção foi devido ao seu campus simular um pequeno município, onde é possível aplicar o conceito de “cidade conectada” – um dos principais pontos de desenvolvimento da iniciativa.
“A gente está dando um grande passo hoje aqui, em termos de futuro, de melhoria no sentido dessa evolução tecnológica, indústrias mais inteligentes e que a gente possa aproveitar isso no dia a dia e na prática.”
Antonio Beldi
Presidente do Conselho Superior da ACRTS, mantenedora da Facens
Já a atuação da CPqD tem como foco a criação de uma plataforma de Internet das Coisas. Essa ferramenta consistiria em um dispositivo com componentes desenvolvidos no território nacional e oferecidos à indústria da tecnologia, a fim de utilizarem para a criação de novas soluções.
“O papel do CPqD é bastante peculiar, com um elo entre o mundo acadêmico e a demanda das empresas por produtos e serviços inovadores. É uma ponte entre esses dois mundos, com uma missão nobre: proporcionar desenvolvimento, progresso e bem-estar para a sociedade.”
Alberto Paradisi
Vice-presidente de Inovação do CPqD
Uma das intenções da Qualcomm a partir da iniciativa é aplicar um projeto-piloto em uma cidade brasileira – ainda não revelada – na área de segurança pública. Desta maneira, câmeras conectadas poderiam monitorar todas as entradas e saídas do município, a fim de detectar placas de veículos e movimentos – com o conceito de visão computacional.
Os sensores utilizariam o chipset Snapdragon 820, considerado suficiente para a implantação da tecnologia. A intenção da empresa é popularizar essa tecnologia a diversas cidades, de diferentes extensões territoriais, a um custo baixo.
A Qualcomm espera que o 5G possa avançar ainda mais na Internet das Coisas. Com expectativa de chegada no final do próximo ano no mundo e pouco depois ao Brasil, a rede móvel de quinta geração tende a habilitar o IoT de forma massiva.
O uso dessa tecnologia possibilitaria conectar qualquer objeto com elemento eletrônico sem precisar desembolsar um valor elevado.
“A quinta geração não só é uma evolução, mas é uma revolução. Ela leva muitos analistas a pensarem que se tornará uma GPT [General Purpose Technology]. Uma tecnologia que não somente transforma a indústria, mas a humanidade como um todo.”
Rafael Steinhauser
Em meio a uma economia instável no Brasil, muitos investidores podem se afastar do país, apesar de uma aplicação de US$ 1 significar quatro vezes mais em Real. O TudoCelular questionou como a Qualcomm enxerga a economia atual do território brasileiro. Confira a resposta de Rafael Steinhauser:
“Eu me considero privilegiado porque a Qualcomm está fazendo tudo isso no Brasil. Acho que têm alguns motivos. Dois, basicamente. Existe entre a Qualcomm e o Brasil uma relação de confiança cada vez maior, desde 2012: o primeiro acordo com o Ministério das Comunicações para desenvolver smartphones aqui. Nós fizemos um dos investimentos, e o governo fez a contrapartida, a qual foi a Lei do Bem, que fizeram o smartphone ser adotado massivamente. O segundo motivo: a Qualcomm não tem curto prazo. Para termos sucesso, nossos projetos muitas vezes são de dez anos. Nossa forma de pensar é ‘long-term’.”
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