A tecnologia de reconhecimento facial tem sido amplamente explorada pela China, auxiliando até mesmo em casos de polícia, como vimos em artigos prévios publicados aqui no TudoCelular.

Mas aparentemente, o país – que atualmente trava uma guerra comercial com os EUA – está utilizando esse recurso não só em seres humanos, mas também em pandas.

Como os pandas são bastante parecidos, nada melhor do que uma mãozinha da tecnologia para ajudar a diferenciá-los (afinal de contas, é importante diferenciar aqueles que vivem em cativeiro dos selvagens).

A equipe de pesquisadores responsável por catalogar os dados biométricos desses ursinhos já conseguiram capturar mais de 120 mil imagens e 10 mil vídeos desde o início do projeto, que se deu em 2017.

De acordo com a mídia chinesa, cerca de 10 mil pandas selvagens já foram registrados na base de dados do aplicativo, que analisa informações como idade, gênero, distribuição, população, nascimentos e mortes.

O projeto até rendeu um artigo científico chamado Giant Panda Face Recorgnition Using Small Database, co-escrito por Chen Peng, um pesquisador chinês.

A título de informação, em novembro do ano passado foram registrados 548 pandas em cativeiro ao redor do mundo, e pouco menos de 2 mil vivem nas montanhas, com a maior parte da população localizada nas províncias de Shaanxi e Sichuan.

O governo chinês tem adotado o reconhecimento facial como forma para monitorar seus cidadãos, com mais de 200 milhões de câmeras de segurança espalhadas pelo país. Estendendo o uso da tecnologia para os pandas, será possível ajudar na conservação da espécie, que está ameaçada de extinção.