Xiaomi e Huawei renovaram suas linhas de pulseira inteligente em 2021, com o objetivo de fornecer recursos ainda melhores aos usuários. Entre Mi Band 6 e Huawei Band 6, qual dos acessórios entrega o melhor produto da mais recente geração de cada série? O Comparativo do TudoCelular te mostra os detalhes agora.

• Design
• Tela
• Sistema
• Bateria
• Recursos
• Preço
• Conclusão

Xiaomi Mi Band 6

As duas smartbands mantêm o padrão visual que já estamos acostumados em ambas as famílias. A da Xiaomi segue com aquele formato oval no centro e uma pulseira de TPU. O acabamento tem boa qualidade e ainda é à prova d’água, assim como a rival da Huawei. Esta última tem um corpo construído em silicone, plástico e vidro, com layout mais retangular e bordas curvas. A pulseira é de silicone e passa uma boa impressão de durabilidade, assim como a concorrente.

Ambas ligam o visor com o movimento de giro de braço, para facilitar a sua vida quando precisar ver a hora ou alguma notificação. Um dos problemas que a Huawei Band 6 apresenta é na remoção da parte centralizada, para substituir a pulseira por outra. Enquanto a Mi Band faz isso com facilidade, a rival pode te fazer buscar por tutoriais ou suporte pela internet.

Huawei Band 6

Os sensores principais ficam na parte traseira, junto com os pinos para carregamento. Mas o material usado ajuda a ter uma experiência confortável nos dois dispositivos. A Huawei se diferencia pelo único botão físico bem discreto na lateral, que ajuda a acender a tela.

Com facilidade para substituir a pulseira por outra, o produto da Xiaomi abre o placar no nosso Comparativo.

A opção das duas fabricantes foi por uma tela AMOLED, para entregar um preto mais preciso e um nível de contraste superior. A Xiaomi resolveu aproveitar bem a parte frontal e aumentou o tamanho do display de 1,1 para 1,56 polegada na nova geração, e agora você não verá mais apenas em um quadrado centralizado. Já foi o suficiente para ficar maior que o painel de 1,47 polegada da Huawei Band 6.

As chinesas também acertaram no brilho e trazem smartbands que podem ser vistas sem sofrimento sob o Sol forte. Além disso, você consegue configurar para reduzir a iluminação e utilizar com mais conforto à noite.

Apesar de ser menor em dimensões que a rival, a pulseira inteligente da Huawei tem uma largura na tela que facilita mais a navegação. Uma pena que nenhuma delas entrega proteção Gorilla Glass no vidro, para dar uma segurança maior ao usuário.

A Mi Band tem um tamanho maior, enquanto a Huawei Band favorece no formato. Temos um empate.

Quem já conhece o sistema da Mi Band não vai sentir dificuldades para usar a sexta geração. Já a Huawei aposta no Lite OS, que pode parecer confuso de início, mas não é tão complicado de se aprender a usar. No geral, as duas plataformas não entregam qualquer tipo de travamento e possuem boa fluidez.

A Xiaomi adaptou o vestível mais recente para permitir ligar a tela com o toque em qualquer parte dela. Isso porque o acessório perdeu o botão touch presente até o antecessor. Só que para voltar à tela inicial, o processo ficou um pouco mais complicado, já que você precisará deslizar o dedo no visor até chegar no mostrador das horas.

A Huawei vem com uma solução mais simples, sem abrir mão do botão físico, mas a experiência de arrastar para o lado para conferir informações e acessar as funções não é muito diferente do que você encontra na rival.

As pulseiras deixam o usuário personalizar o menu e colocar os dados que mais prioriza na frente ou em camadas mais próximas do menu. Mas ambos são dependentes dos aplicativos próprios de cada marca para smartphones, com conexão via Bluetooth.

A Mi Band 6 pode ser gerenciada pelo Mi Fit, enquanto a Huawei Band 6 é configurada no Huawei Health. Eles cumprem o mesmo propósito: mostrar o histórico de batimentos cardíacos, índices de estresse e registros de sono, assim como ajustar alarmes e customizar o visual dos mostradores.

Os dois sistemas oferecem experiência satisfatória e não comprometem o uso. Mais um empate.

A bateria da Huawei Band entrega uma capacidade de 180 miliamperes-hora, um pouco maior que os 125 da Mi Band. Isso significa que a autonomia da primeira é maior, certo? Pois os nossos testes não mostraram bem isso.

Nenhuma delas chega ao período prometido de fábrica, porém o modelo da Xiaomi consegue durar quase 12 dias completos sem precisar ser recarregada. Já o da Huawei dura apenas 10 dias longe da tomada. De qualquer maneira, é um tempo considerado bom para os dois lados.

No carregamento, que ocorre pelos pinos magnéticos, o cenário é bem diferente. A Mi Band 6 leva cerca de duas horas para chegar até os 100% de sua bateria, enquanto a concorrente da Huawei completa o processo em pouco menos de uma hora.

A Xiaomi anota o ponto em autonomia, e a Huawei Band 6 marca pelo tempo bem inferior na carga.

Um dos principais usos para uma smartband é durante o exercício físico. E nisso a Huawei se mostrou mais preocupada que a sua concorrente do mesmo país. A Band 6 dela entrega 96 opções de atividades, contra 30 do modelo da linha Mi. Algumas estão nos dois, como natação e ciclismo, mas outras você só vai encontrar na Huawei Band, como pesca, pular corda, remo e até queimada.

Só que as duas são similares na ausência de GPS embutido. Isso significa que você dependerá da conexão com o seu celular se quiser ter dados mais exatos de localização, enquanto estiver fazendo a tarefa.

Quando o assunto é saúde, as duas devem te atender muito bem. Medidor de batimentos cardíacos e monitoramento avançado de sono estão presentes em ambos os modelos. Eles também entregam oxímetro, para você ficar por dentro de como está a oxigenação da sua corrente sanguínea.

Elas também entregam exercícios de respiração e um indicador de estresse, para saber como está a saúde mental do usuário. Para completar, você tem como personalizar os mostradores em ambos os casos. Porém, a Xiaomi tem apenas cinco opções por padrão e precisa ir até a loja para inserir mais. Já a Huawei entrega nove alternativas integradas e outras mais de 120 adicionais.

Com uma lista mais completa de atividades físicas e customização, a Huawei Band 6 leva a melhor em recursos.

As duas fabricantes lançaram de forma oficial as suas mais novas pulseiras inteligentes no Brasil. A Mi Band 6 foi a primeira a chegar, por um preço sugerido de R$ 700. Já a Huawei Band 6 ficou disponível no país por R$ 550.

Nos dois casos, é possível encontrar os produtos por preços inferiores no varejo nacional neste momento. O modelo da Xiaomi fica com a vantagem por ter um valor de cerca de R$ 200, enquanto o da Huawei ainda está acima de R$ 270. Uma diferença pequena, só que significativa no bolso do consumidor.

A Mi Band fecha o comparativo pelo custo-benefício melhor no mercado atual.

No duelo para saber qual é a melhor smartband da atualidade, o vestível da Xiaomi levou a melhor por pouco. Ele é o que entrega o design com a melhor substituição de pulseira, uma tela com tamanho maior e bateria com melhor autonomia.

Por outro lado, o acessório da Huawei não decepciona e consegue vencer em pontos importantes, como no tempo de recarga e na quantidade de recursos. Esta, inclusive, é a opção mais favorável para quem deseja ter um produto que ajude nas atividades físicas. O formato da tela, mais parecido com um relógio inteligente, também facilita a experiência.

Mas o que vai desempatar o embate é o preço atual no mercado brasileiro. A Mi Band consegue ser achada por um custo menor na comparação com a rival, e isso acabou sendo decisivo na hora de dar a vitória a ela.

Qual é a melhor pulseira inteligente da atualidade, na sua opinião? A sua prioridade tem mais a ver com a Mi Band ou a Huawei Band? Conte para a gente no espaço destinado a comentários.