Tech 13 Abr
Atualização (07/05/2022) - por DJ
Recentemente, começamos a acompanhar por aqui os desdobramentos do aumento de casos de hepatite em crianças ao redor do mundo, com primeiros casos identificados em países da Europa e mais recentemente, na América do Sul com a confirmação por parte da Argentina de seu primeiro caso.
Tratado pela OMS como uma prioridade absoluta, a doença teve também confirmada a investigação de casos em território brasileiro, incluindo uma possível vítima fatal, o que poderia significar uma das primeiras mortes pela doença, em se confirmando o laudo.
Os casos atualmente monitorados no Brasil estão focados no estado do Paraná (com 3 casos potenciais) e Rio de Janeiro, que conta com 6 casos de hepatite aguda, além do óbito citado acima em investigação.
Atualização (06/05/2022) - por DT
O Ministério Nacional da Saúde da Argentina confirmou ontem, quinta-feira (5), o registro do primeiro caso de hepatite aguda grave de origem desconhecida em uma criança de 8 anos. Autoridades sanitárias estão preocupadas com a proliferação da doença.
De acordo com o governo argentino, o paciente está internado no Hospital das Crianças da cidade de Rosario, na cidade de Santa Fé, mas não informou maiores detalhes sobre o estado de saúde da criança e nem as possíveis medidas adotadas.
As causas da hepatite aguda grave infantil ainda são um mistério para a medicina. Cientistas em várias partes do mundo avaliam se a origem pode ser viral, por meio do adenovírus, um grupo de vírus que costuma causar problemas respiratórios.
Nos pacientes, a doença pode provocar uma série de problemas de saúde e, em casos mais graves, pode desencadear a necessidade de um transplante de fígado, além da possibilidade de morte não estar descartada.
"Antes de mais nada, é importante ressaltar que não é uma doença comum, mas os pais devem ficar atentos aos sintomas da hepatite, que são diarreia, vômito, dor abdominal e amarelamento da pele e da parte branca dos olhos", alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quanto ao Brasil, até o momento, o Ministério da Saúde não confirmou nenhum caso da hepatite misteriosa em crianças. Contudo, o quadro clínico de alguns pacientes está sendo investigado pelas autoridades sanitárias.
Texto original (04/05/2022)
Após aumento de casos, hepatite infantil vira “prioridade absoluta” para a OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) chamou a atenção para um aumento significativo nos casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. A entidade destacou que a situação é “muito urgente” e está sendo tratada como “prioridade absoluta”.
“Estamos fazendo todo o possível para identificar rapidamente o que está causando isso e depois tomar as medidas adequadas, nos níveis nacional e internacional”, afirmou o diretor regional de Emergências da OMS, Gerald Rockenschau.
O diretor disse que todos os países membros da OMS foram notificados para ficarem atentos a estes casos misteriosos de hepatite infantil. Os primeiros relatos foram notificados pelo Reino Unido em crianças com menos de 10 anos.
Algo que redobra a preocupação da organização é que ainda não se sabe qual a origem da doença, apenas que ela não está associada aos casos mais comuns de hepatite A, B, C, D, e E, por exemplo.
Os sintomas incluem dor abdominal, além de diarreia, vômito e pele e/ou olhos amarelados. A OMS apontou ainda que a primeira morte pela hepatite infantil foi relatada no final de abril.
Já a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido apontou que o adenovírus seja um possível causador para a doença. Ele é um grupo de vírus que costuma causar problemas respiratórios, como um resfriado, bronquite e até mesmo a pneumonia.
Segundo o órgão britânico, cerca de 75% dos casos confirmados no país apresentaram teste positivo para o adenovírus. Contudo, ainda não foi possível confirmar o grupo de vírus como responsável por esse boom de casos.
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