
Tech 27 Nov
29 de novembro de 2021 21
Em um comunicado feito nesta segunda-feira (29), a Organização Mundial de Saúde (OMS), classificou a variante Ômicron da Covid-19 como risco global “altíssimo”. Pouco antes, a entidade convocou uma reunião emergencial com representantes do G7. Ela já havia alertado para o risco de variantes geradas por desigualdade na distribuição de vacinas.
O órgão alerta que ainda não é possível mensurar o perigo da nova cepa pelo alto grau de mutações da variante, gerando a preocupação de seu potencial de escape à imunidade e maior transmissibilidade, fazendo com que a possibilidade de uma nova onda global causada por ela seja alta. Segundo a OMS, ainda não foram registradas mortes pela variante.
Ainda hoje, ministros da saúde dos países do G7 se reunirão em caráter de emergência para encontrar meios de combater à variante Ômicron. Os números de casos causados pela cepa estão disparando, causando preocupação. Restrições e proibições de voos vindos de alguns países da África estão sendo anunciadas no mundo todo, principalmente na Europa. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que o Brasil restringisse a entrada de viajantes de seis países do continente africano.
O que tem causado maior preocupação é o número de mutações da variante na proteína Spike do vírus, parte utilizada em algumas vacinas para permitir que o sistema imunológico possa criar proteção contra a Covid-19. Pesquisadores do Imperial College London dizem que o medo é que a nova cepa consiga driblar a proteção concedida pela infecção da doença e das vacinas. Estudos sobre isso devem ser divulgados em breve.
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