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Varíola do macaco: o que a ciência diz e quais as diferenças para a Covid-19? | Detetive TC

24 de maio de 2022 8

Depois de dois anos com as preocupações relacionadas à pandemia da Covid-19, mais uma doença passou a chamar a atenção da ciência nos últimos dias: a varíola do macaco. E como a área é sempre ligada à tecnologia, há um impacto também nesse segmento, desde a movimentação por vacinas e remédios, até a busca por soluções para diminuir o contágio.

Afinal, o que os cientistas e especialistas dizem sobre essa doença, bem como seus tratamentos e prevenções? E quais são as diferenças entre ela e a causada pelo novo coronavírus? O Detetive TC explica a você.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos se trata de uma zoonose silvestre, causada por um vírus da família dos ortopoxvírus. Existem dois tipos de varíola dos macacos. Uma delas está bastante presente na África Ocidental, cuja taxa de mortalidade fica em torno de 1%; e a da Bacia do Congo — na África Central —, com uma mortalidade de 10%.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o maior risco ocorre em crianças. Até mesmo grávidas que contraem a doença podem gerar complicações ao bebê, como a varíola congênita ou até a morte do feto.

A doença foi descoberta em 1958, após dois surtos de uma patologia parecida com a varíola comum aconteceram em colônias de macacos usados para pesquisa. O primeiro caso humano ocorreu em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou desde então a outros países africanos.

Depois de 40 anos sem aparecimento da doença, ela ressurgiu na Nigéria em 2017. O país registrou, desde então, 450 casos e, ao menos, oito exportados a outras localidades.

Este possível surto em 2022 teve o seu primeiro caso identificado na Inglaterra, no começo de maio, com o aparecimento de lesões na pele de um homem, o qual foi internado em um hospital de Londres. Uma semana depois, houve a confirmação da doença no indivíduo, posteriormente encontrada na pele de outra pessoa em 30 de abril.

No momento da produção deste texto, a OMS já identificou mais de 130 casos fora da África. Há registros em países da Europa — como Reino Unido, Portugal e Espanha —, nos Estados Unidos e na Austrália. O primeiro suspeito mais próximo do Brasil fica na Argentina, em um paciente que retornou de viagem à Espanha nos últimos dias.

Contágio e sintomas

Assim como a varíola humana comum, a dos macacos causa erupções da pele, as quais se tornam pústulas — as famosas “bolinhas” com pus — com um diâmetro inferior a cinco milímetros, em regiões distintas pelo corpo.

O contágio pode ocorrer com o contato próximo a pessoas infectadas, por meio de fluidos corporais — inclusive gotículas de saliva — ou das lesões na pele, ou ainda com objetos contaminados.

Após ser contagiado, há um período de incubação do vírus que vai de sete a 17 dias, sem sintomas. Nos quatro primeiros dias de surgimento das erupções, aparece também a febre no paciente, que pode ir de 38,5 a 40,5 °C.

As pústulas costumam surgir na pele entre 14 a 28 dias, até secarem. Outros sintomas incluem mal-estar, dor de cabeça, lesões na palma da mão e na sola dos pés, além de inflamação dos nódulos linfáticos.

Existe vacina? E remédio?

A varíola humana foi erradicada em 1980, graças à vacina desenvolvida no final do século XVIII. Felizmente, os especialistas afirmam que o imunizante utilizado contra a doença original também funciona contra a variante dos macacos — segundo a OMS, a eficiência é de 85% neste caso.

Uma delas, indicada especificamente para a patologia identificada atualmente é a Imvanex, fabricada pela dinamarquesa Bavarian Nordic. A própria companhia afirmou, nesta segunda-feira (23), ter aumentado a fabricação das vacinas, em decorrência desses novos casos no mundo.

Outra consiste na ACAM2000, cuja produção é de responsabilidade da empresa Acambis. Esta tem sua aprovação pela FDA — órgão equivalente à Anvisa dos Estados Unidos — em 2007.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, existem também três tratamentos considerados para a varíola dos macacos. Um deles se trata do antiviral Tecovirimat. Contudo, este ainda não possui disponibilidade de maneira ampla na população.

Varíola do macaco vs Covid-19

Apesar de terem comportamentos e sintomas bem distintos, é inevitável a comparação da varíola do macaco com a Covid-19. No que essas doenças se diferenciam? Uma das principais distinções está na propagação do patógeno. Como bem sabemos, a Covid-19 pode ficar um período no ar e utilizar desse meio para chegar a mais indivíduos.

No caso desta versão da varíola, apesar de a fonte das infecções recentes não ter confirmação pela OMS, sabe-se que a contaminação ocorre principalmente por objetos contaminados, gotículas de saliva ou contato com as erupções na pele. Os ortopoxvírus são capazes de sobreviver por longos períodos em roupas, lençóis ou outros objetos que tiveram contato com as pessoas doentes.

Outro ponto está nas defesas do organismo. A erradicação da varíola humana é prova de que esse tipo de vírus não conta com uma alta capacidade de evoluir contra defesas vacinas, como é o caso do coronavírus e suas novas cepas, por exemplo.

Como se prevenir?

De acordo com o Instituto Butantan, os residentes e viajantes de países endêmicos precisam evitar o contato com animais doentes que possam abrigar o vírus da doença, como roedores, marsupiais e primatas.

Práticas de higiene das mãos com água e sabão ou álcool gel também são importantes para diminuir a chance de exposição ao vírus. Outra dica é evitar contato e não usar objetos de pessoas infectadas e com lesões na pele.

A Anvisa ainda orientou medidas não farmacológicas em aeroportos e aeronaves, como o uso de máscaras e o distanciamento físico, para impedir que o vírus chegue ao Brasil.

Qual é a sua avaliação sobre este possível surto da varíola dos macacos? Comente conosco!


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