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TRAPPIST-1 b: exoplaneta não mostra sinais de atmosfera em estudo com o telescópio James Webb

26 de setembro de 2023 0

Cientistas da Universidade do Michigan utilizaram o telescópio espacial James Webb para fazer novas observações sobre o TRAPPIST-1 b, um dos sete exoplanetas localizados no sistema TRAPPIST-1, a cerca de 40 anos-luz de distância da Terra. O objetivo do novo estudo era avaliar os impactos da estrela hospedeira nas pesquisas dos astrônomos.

A equipe focou em verificar quais dificuldades os efeitos da estrela podem representar às observações com o telescópio, visto que o sistema possui diversos exoplanetas que poderiam estar em uma zona habitável da estrela, abrigando condições ideais para suportar vida. Com isso, novos dados foram coletados sobre o TRAPPIST-1 b.

TRAPPIST-1 (Imagem: Benoît Gougeon/Université de Montréal)

“Nossas observações não viram sinais de uma atmosfera ao redor do TRAPPIST-1 b”, disse Ryan MacDonald, astrônomo da Universidade de Michigan e bolsista da NASA. Isso significa que o exoplaneta poderia ser apenas uma simples rocha gigantesca incapaz de abrigar elementos primordiais para abrigar formas de vida que conhecemos.

Outra possibilidade apontada pelo especialista é existência de nuvens muito altas, próximas de uma atmosfera rarefeita, que dificultaria sua detecção. A terceira e última teoria sugere que o planeta tenha grandes aglomerados de moléculas de dióxido de carbono em seu redor, de modo que a atmosfera seria pequena demais para ser observada pelo James Webb.

Do total de sete planetas orbitando a estrela TRAPPIST-1, três estão em sua zona habitável. O estudo, liderado por Olivia Lim, do Instituto Trottier de Pesquisa em Exoplanetas da Universidade de Montreal, utilizou uma técnica chamada de “espectroscopia de transmissão” para obter informações sobre as propriedades do exoplaneta TRAPPIST-1 b.

Essa técnica consiste em analisar a luz da estrela após ter cruzado a atmosfera de um exoplaneta durante seu trânsito, de modo que os astrônomos possam ver a “impressão digital” deixada pelas moléculas e átomos encontrados dentro dessa atmosfera.

Embora a existência de uma atmosfera espessa o suficiente para abrigar vida no TRAPPIST-1 b esteja praticamente descartada, a maior descoberta do estudo foi o impacto da contaminação estelar — isto é, influência das próprias características da estrela, como regiões escuras e áreas com picos de brilho — nas observações.

James Webb é considerado um dos maiores avanços científicos da história (Imagem: Reprodução)

Há evidências de que essa “contaminação” esteja causando distúrbios nos espectros de transmissão do TRAPPIST-1 b e, possivelmente, de outros planetas que orbitam a TRAPPIST-1. A atividade da estrela pode criar sinais falsos que podem enganar o observador, fazendo-o acreditar que detectou uma molécula específica na atmosfera do exoplaneta.

“O que vemos é que a estrela é absolutamente o maior efeito dominando nossas observações, e o mesmo ocorrerá com outros planetas do sistema”, disse MacDonald. “Se não descobrirmos como lidar com a estrela agora, será muito, muito mais difícil quando olharmos para os planetas na zona habitável”, conclui.


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