Curiosidade 30 Abr
Aparentemente, o Google Chrome deve ganhar opções ainda mais potentes de controle de uso de memória, de acordo com o informante “Leopeva64”. Ele compartilhou no X (ex-Twitter) uma série de imagens de uma versão de testes do navegador do Google, nas quais podemos ver uma aba com pelo menos três níveis – Moderado, Equilibrado ou Máximo.
Tecnicamente, o Chrome já tem um recurso parecido, que lhe permite monitorar em tempo real o quanto de memória o browser usa durante uma sessão. Entretanto, não há tantas opções de controle se comparado ao que as imagens do tuíte abaixo mostram.
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As I said in another tweet, the option that would allow you to set the time before a tab is discarded in Chrome has been deprecated, but apparently Google will add another option that will allow you to configure the "aggressiveness" of the memory saver:https://t.co/QM3iAta2y2 pic.twitter.com/V4UbkzptvW
— Leopeva64 (@Leopeva64) May 9, 2024
Ainda segundo a publicação, parece que o Chrome vai acabar “trocando” um recurso por outro: o informante menciona a função de se ajustar um limite de tempo para que uma aba seja descartada – essa opção parece ter sido abandonada na versão de testes, dando lugar ao controle mais rígido de uso de memória.
A novidade parece ser mais um passo do Google em direção a aprimorar a “usabilidade” do Chrome: ainda nesta semana, o TudoCelular falou sobre uma possível barra lateral de monitoramento de desempenho chamada “Browser Health”, que permite que você observe todo o consumo de recursos virtuais do navegador durante uma sessão.
Apesar de ambas as notícias virem do mesmo informante, não está claro se elas são diretamente relacionadas: pode ser que o controle aprimorado de memória seja uma parte do “Browser Health”, pode ser que ambas sejam paralelas, porém separadas.
Há que se esclarecer, também, se os controles de uso de memória vão incidir diretamente sobre o recurso do navegador que já existe: o Chrome permite que você libere memória virtual dedicada a abas que não estejam em uso – desde que essas abas não tenham vídeos, músicas ou compartilhamento de telas em reprodução naquele momento.
O Google Chrome já foi um dos maiores “devoradores” de memória entre todos os navegadores, mas de alguns anos para cá, ele tem se dedicado a liberar recursos de forma amigável. E pelo fato da engine Chromium, de onde ele é baseado, ser um projeto de código aberto, sempre há desenvolvedores atuando na otimização da aplicação.
Como de praxe, o Google não comentou as informações divulgadas até o momento.
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