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Medicamentos radioativos são apostas para tratamentos mais eficazes contra o câncer

21 de junho de 2024 7

A comunidade médica dedica esforços para estudar alternativas de tratamentos do câncer que sejam mais eficientes que as opções disponíveis hoje. Uma das tecnologias que obteve a atenção de grandes empresas farmacêuticas é radiofarmácia, uma área voltada à produção de remédios que possuem um elemento radioativo em sua fórmula.

Essa tecnologia ganhou mais ênfase após a compra da Fusion — uma empresa desenvolvedora de radiofármacos — pela AstraZeneca em um negócio de US$ 2,4 bilhões. Antes dela, outros laboratórios também investiram em companhias especializadas em tratamentos contra o câncer, incluindo Bristol Myers Squibb (BMS) e Eli Lilly.

(Imagem: National Cancer Institute/Unsplash)

Há mais de um século, a radioterapia é utilizada como tratamento para diferentes tipos de câncer. Combinada às tecnologias de imagem, uma de suas maiores revoluções foi a invenção da terapia de prótons, que consiste em direcionar feixes de radiação para tumores, evitando danos em órgãos saudáveis próximos aos tecidos adoecidos.

No entanto, com a chegada do século XXI, cientistas desenvolveram os radiofármacos direcionados, que são como “mísseis teleguiados” programados para atingir tumores com precisão, reduzindo ainda mais os danos colaterais causados pelas terapias convencionais.

Esses medicamentos percorrem a corrente sanguínea para entregar seus elementos radioativas diretamente no local em que se encontra o tumor — no geral, ao detectar uma proteína receptora encontrada na superfície das células cancerosas.

No entanto, o escopo é limitado. Os radiofármacos já disponíveis comercialmente são capazes de lutar em quadros específicos, como formas de câncer de próstata e tumores originados em células produtoras de hormônios do pâncreas e do trato gastrointestinal.

A primeira terapia que combinou isótopos radioativos com uma molécula alvo de células foi um medicamento chamado Quadramet, aprovado pelos reguladores dos Estados Unidos em 1997. Ela, no entanto, oferecia alívio paliativo para a dor óssea causada pelo câncer, mas não foi projetada para encolher tumores.

(Imagem: National Cancer Institute/Unsplash)

Já no início dos anos 2000, dois medicamentos para linfoma — ambos marcados com partículas radioativas e direcionados ao CD20, um marcador em células sanguíneas malignas — foram apresentados. As drogas tiveram bom desempenho em ensaios clínicos, mas tiveram dificuldades em ganhar aceitação generalizada na prática clínica.

“Naquela época, as empresas farmacêuticas se recusavam a trabalhar com agentes radioativos”, disse Neil H. Bander, fundador e diretor científico da Convergent Therapeutics, uma startup focada em radiofármacos com sede em Massachusetts, nos Estados Unidos. “O conceito de um remédio radioativo era um anátema para eles”.

Um dos primeiros medicamentos a receberem aprovação de órgãos reguladores foi o Lutathera. A Novartis, farmacêutica suíça, fechou um acordo de quase US$ 4 bilhões em 2017 para adquirir a Advanced Accelerator Applications (AAA), que desenvolveu o composto. Já em 2018, a Novartis integrou a Endocyte, uma empresa do mesmo ramo.

As tecnologias da AAA também serviram como base para o desenvolvimento do Pluvicto, um radiofármaco voltado ao tratamento do câncer de próstata, que recebeu sinal verde da Food and Drug Administration (FDA) em 2022.

(Imagem: National Cancer Institute/Unsplash)

Existe, no entanto, um grande desafio que acompanha os radiofármacos: a fabricação e distribuição precisam ser feitas dentro de um prazo específico antes que sua radioatividade decaia. As empresas geralmente têm uma janela de planejamento de duas semanas para gerar um radioisótopo, anexá-lo a um portador e enviar a terapia para ser administrada.

No início de 2024, a Novartis inaugurou uma fábrica onde planeja fabricar diariamente centenas — e, possivelmente, milhares — de doses de Pluvicto.

Esse medicamento é uma das alternativas disponíveis para a doença que acomete um em cada sete homens. Somente no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

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