Stephen DeMont, um nobre cidadão de Seattle, sofreu um colpaso e quase morreu prematuramente aos 60 anos em um ponto de ônibus em frente da Universidade de Washington Medical Center.

Um estudante de medicina prontamente percebeu que algo estava errado e o socorreu. O universitário começou a fazer a massagem toráxica orientado por um app instalado no próprio smartphone. O atendimento foi crucial para resguardar a vida do homem enquanto os paramédicos não chegavam.

O app em questão é o PulsePoint, cujo download é gratuito. O programa foi desenvolvido por um chefe do Corpo de Bombeiros da Califórnia, Richard Price.

O dispositivo funciona de uma forma bem simples: quando uma chamada crítica é registrada, ou seja, quando alguém está tentando socorrer uma outra pessoa, ele conecta o socorrente com rede 911 local. A partir daí, os teleoperadores treinados passam a dar instruções práticas de como ajudar a salvar uma vida enquanto a ambulância não chega.

Nos Estados Unidos, estima-se que 900 mil usuários já tenham baixado o programinha que pode ter salvo a vida de 13 mil pessoas. O app foi criado especificamente para funcionar no território yankee, mas fica a sugestão para criação de um dispositivo similar no Brasil, integrado com o Samu.

A medicina e a tecnologia mantém uma estreita relação. Os headseats de realidade virtual (VR, na sigla em inglês), por exemplo, já estão substituindo a aplicação de analgésicos para tratar a dor de alguns pacientes. Médicos e pesquisadores ressaltam que este tipo de tratamento tem se mostrando muito eficaz, sobretudo para pacientes que sofrem de dores crônicas, muito embora seja experimental. Cada vez mais hospitais têm optado por este tipo de tratamento experimental, que conta com games específicos para pacientes.