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TV QLED TCL C715: vale mais pagar menos por uma TV QLED? | Análise / Review

07 de novembro de 2020 15

Você já não precisa gastar demais para sair de uma TV LED. As OLED da LG ainda estão bem caras, mas os modelos QLED começam a ter preços competitivos. Testamos recentemente a Q80T, uma TV 4K QLED da Samsung que ainda está acima dos cinco mil, mas lançamentos desde ano podem custar menos.

Por isso, trazemos hoje a análise da TV C715 da TCL, uma QLED que consegue custar menos de três mil. Será que a diferença é muita? Será que o Android TV dela funciona bem? Respondemos isso e muito mais nesse review aqui no TudoCelular.com.

Design e conexões

Para ter um preço menor, cortes precisam ser feitos. E isso é meio verdade na C715. É possível ver acabamentos mais simples nessa TV, como na traseira em plástico fosco, mas o acabamento em metal das bordas e no queixo traz uma elegância.

Abaixo da tela, além dos alto-falantes escondidos, fica um módulo em tecido cinza, que acomoda LED de energia, sensor infravermelho e LEDs do Google Assistente. É tipo um Nest Mini achatado embaixo da TV. As bordas são até que finas, mesmo a TV tendo mais de 7 centímetros de espessura na parte mais grossa. Na parte mais fina, tem um centímetro.

A TV vem com um Nest Mini embutido

Os pés são em alguma liga de metal e são leves, em formato de V, e o legal é que você pode encaixar em dois lugares e adaptar os pés ao móvel que possuir, e eles deixam a TV bem firme. Se quiser pendurar na parede, há furos padrão VESA 200, e ela pesa 14 quilos.

Todas as conexões são viradas para os lados, facilitando o uso. No lado esquerdo fica apenas o cabo de energia, e do direito ficam todas as conexões, sem nenhum sistema de gerenciamento de cabos.

Pés em metal pode ser trocados de lugar.

Temos: uma USB, uma LAN, duas HDMI, uma RF para antena ou cabo, áudio digital, outra HDMI, outra USB, uma AV que precisa de adaptador que vem na caixa e uma para fone de ouvidos. As HDMI são 2.0, sendo uma delas ARC para áudio de maior qualidade.

Nas conexões sem fio, WiFi dual band e Bluetooth 5.0. Abaixo delas, botão multifuncional e um outro para desligar o microfone.

Conexões básicas
Como funciona o AndroidTV?

Entre uma Samsung e uma TCL, um grande diferencial está no sistema dessas SmartTVs. Enquanto a sul-coreana usa o Tizen, a chinesa traz o AndroidTV em seus televisores, que nem a Sony. Na C715, está na versão 9 Pie.

É uma interface séria e prática, com uma parte superior em que ficam comandos para busca, entradas, acelerador de sistema (sim, precisamos ter isso em uma TV Android) e configurações.

Um grande Android na sua sala

Abaixo, a primeira faixa dá acesso a alguns apps e as faixas seguintes são aplicativos escolhidos por você que mostram conteúdos que possuem. Apps de música ficam com um player no início da home. O AndroidTV não é intuitivo como o Tizen e o WebOS, mas vai ser ideal para quem gosta de mexer muito no sistema.

Assim como em um celular Android, você pode mexer em permissões, limpar cache, acessar área do desenvolvedor, entre outros. Tanta coisa nele faz com que esse seja um dos sistemas mais lentos em SmartTVs, e navegar pela interface é demorado, e apps podem levar um tempo para abrirem.

Como todas as TVs de 2020, esta conta com assistentes de voz. O mais completo deles é o Google Assistente, parte integrante do AndroidTV, e traz uma função vista só em aparelhos mais caros: permite os comandos por voz sem usar o controle, e com isso você pode controlar a própria TV, abrir aplicativos, e também controlar dispositivos de smart home.


Essa também é a única TV que testamos até o momento que permite usar o Assistente com a TV desligada, mas você só pode fazer isso se desligar a TV pelo comando de voz. Se usar o controle, não funciona.

Ele também tem Alexa, mas apenas a função Work With Alexa, o que significa que não dá para usar Alexa na TV, e sim que você pode usar seus dispositivos Alexa para controlar essa TV. Porém, é estranho, pois não permite ligar a TV, apenas desligar ou mexer em volume e outros.

Por fim, como uma boa AndroidTV, ela tem Chromecast embutido, e entra na interface já conhecida se você fica um tempo sem mexer na TV ligada. Isso facilita o espelhamento de conteúdo, seja da tela, fotos e vídeos em Androids com o app Home e até no iOS.

Contando com uma certa parte da oferta de apps disponível para smartphones, o AndroidTV é o sistema que tem a maior oferta de apps e jogos para uma TV, é uma extensa biblioteca com praticamente tudo o que você precisa, menos AppleTV. Além dos esperados, há coisas boas como Crunchyroll, Twitch, Tidal, Looke, Steam Link e outros.

O número de jogos é enorme perto de outros sistemas, mas nem todos vão funcionar em uma velocidade boa. Alguns podem ser jogados utilizando o controle da TV, outros pedem o uso de gamepads via Bluetooth ou USB.

O controle e o app MagiConnect

O controle da TV é peculiar, começando pelo fato de que ele é Bluetooth. Não tive problemas de desconexão e ele podia ser usado de mais longe que o normal, mas sua usabilidade não é muito boa. Ele não tem nem botão de mute do som.

Não há botões para controle de mídia, é preciso usar os botões de navegação para entrar nos controles na tela. Alguns botões são muito parecidos em formato e relevo, e o ícone é impresso em branco sobre cinza, dificultando o uso, olhando ou não para eles.

Dois botões são especiais: o de home abre uma gaveta de apps e o Ok abre um menu suspenso em cima de um aplicativo com opções rápidas, funções parecidas com as do Android para celular. Há botões com atalho para Netflix e Globoplay, e um dedicado para o Assistente. Para isso, há também um microfone no controle.

Controle tem problemas de usabilidade

Embora a TCL tenha ao menos quatro apps para suas TVs, apenas um é o correto, e instalar mais de um dá problemas entre todos. O correto é o Controle Remoto MagiConnect Android TV Roku TV TCL, nome bem pequeno.

As melhores funções são emular o teclado e o controle da TV na tela do celular, capturar tela, exibir vídeos, músicas e imagens direto do celular, realizar compartilhamento de tela e até uma função que diminui automaticamente o volume da TV quando você recebe uma ligação no celular.

Qualidade de imagem e som

A maior dúvida aqui é se uma QLED de três mil reais encara de frente uma que pode custar o dobro. E a resposta é que se você não é muito exigente, pode levar a mais barata sem problemas. É melhor que uma LED comum e agradou em vários pontos.

Uma QLED nada mais é do que uma LED melhorada, com uma camada a mais. Depois do painel de luz que fica mais ao fundo da tela, fica uma camada de pontos quânticos, partículas de semicondutores, de tamanho nanométrico, que permitem maior controle de energia e luz, trazendo mais brilho e cores mais fiéis para as imagens.


Mas ainda é um painel LED, e por isso não consegue pretos tão profundos como uma OLED. Outra vantagem é a presença de dimming local do tipo micro. Isso é quando a TV consegue desligar partes do painel de LED atrás dela para melhorar os detalhes em cenas escuras e não estourar a luz.

O tipo micro não é tão bom quanto as Full Array que temos em modelos mais caros como os da Samsung, mas significa que ela varia o contraste em diferentes áreas da tela e é melhor do que um painel LED comum.

É uma tela com cores bem fortes, chegando a estourar o vermelho em algumas situações. O brilho é forte, o contraste é interessante e a nitidez é boa. Nisso, a C715 não deve em nada para modelos QLED mais caros.


Quando colocamos uma imagem de cor sólida na tela, podemos ver manchas nas bordas. Embora isso não seja bom, displays QLED mais caros também apresentam algum tipo de mancha.

O upscalling de conteúdos em Full HD e outros é razoável, e muitos artefatos podem ser vistos. O contraste dinâmico está presente e é interessante, e o ângulo de visão não deixa nada a desejar.

Há suporte para Dolby Vision e HDR10+ e eles são ativados quando você reproduz conteúdo com essas tecnologias, como no YouTube, Prime Video e Netflix, oferecendo cores mais vivas e melhor contraste de imagem. O preço menor cobra um preço aqui: ela não é 120Hz, não traz aquelas imagens mais fluidas.

Chromecast integrado

E falando em fluidez, isso deixa ela não muito ideal para jogos. Até há um modo jogo disponível, mas ele não faz muito, e você vai jogar em 60Hz. Além disso, as conexões HDMI são 2.0 e não 2.1, permitindo uma taxa mais baixa de transmissão de dados. Outro modo presente é o esporte, e só, não há qualquer outro perfil pré definido para o usuário.

No som, há pouco o que falar. Não há perfis pré definidos para áudio e você precisa acertar tudo manualmente. São dois alto-falantes de 10W cada, e eles ainda trazem suporte a Dolby Atmos e DTS-HD.

É um som alto e claro o suficiente em volumes moderados, sem muita flutuação de volume e bem ajustado para o áudio da maioria dos filmes e programas de TV. Se você quiser mais profundidade e realidade, é melhor comprar uma soundbar ou home theater.

Conclusão

A C715 da TCl foi lançada por 4 mil reais mas, como eu falei, já pode ser encontrada pouco abaixo dos 3 mil. Isso faz com que suas faltas perto de um modelo mais caro como uma Q80T da Samsung sejam postos de lado, pois o preço vale a pena e o que importa é sua escolha.

Não é indicada para jogos de alta performance como os novos consoles PS5 ou Xbox Series S ou X, nem para espelhar PCs. Sua interface não é muito rápida e é mais técnica, com poucas coisas pré definidas. Não é 120Hz. Se essas coisas não fazem diferença para você, é uma escolha com potencial.

A qualidade de sua tela QLED praticamente encosta na Samsung custando mais de dois mil reais a menos, tem extras como Chromecast integrado, muitos aplicativos, controles de voz independentes e bordas finas, com visual bonito.

Se você precisa economizar e quer uma qualidade melhor de imagem, além de muitos apps, vá de C715. Se quer algo um pouco mais caprichado e rápido, pode investir em um modelo da Samsung, como a Q60T.

E então, você acha que a C715 está valendo a pena pelo preço cobrado? Substituiria a TV da sua casa por uma QLED da TCL? Queremos saber o que você acha, deixe seus comentários abaixo!


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Comentários

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