Quando a Google apresentou oficialmente seu Design Material, sua nova estética de design feita para ser usada em toda a linha para várias plataformas diferentes, o olhar era consistente, familiar, mesmo quando você mudava do Android Auto para o Android TV e mesmo em seu smartwatch com base no Android Wear. Isso é devido a uma restrição geral sobre a personalização pelas OEM para estas novas áreas, mas de acordo com um novo relatório do Re/Code, essas restrições poderão ser reduzidas ao longo do tempo.

Tais restrições da Google sobre grandes personalizações para as suas novas plataformas não será um bloqueio completo, e a Google está informando que não irá bloquear sua plataforma Android, de acordo com o relatório. Enquanto o Android Wear foi lançado com apenas a opção de última instância para personalizar os mostradores de relógios (e mesmo assim levou algum tempo para ver a luz do dia), não será um grande plano mantê-lo bloqueado para sempre:

"Não é uma espécie de Google-dita-as-regras", disse o vice-presidente de engenharia Hiroshi Lockheimer da empresa em uma entrevista na terça-feira. Seus comentários foram feitos logo após a Google lançar o Android 5.0 Lollipop, que é o novo projeto que visa alimentar uma grande variedade de outros dispositivos além dos telefones habituais e tablets."

Lockheimer passou a acrescentar que, enquanto ao Android Auto, TV e Wear ter certas restrições à personalização das fabricantes, esta foi uma medida adotada apenas para se certificar de que a Google tenha tudo sob controle dentro do possível. Para além disso, que não é necessariamente uma situação estável. Lockheimer mostrou então o ASUS Zen Watch, o próximo smartwatch com Android Wear, como um dispositivo que irá mostrar os primeiros sinais de personalização OEM quando se trata de software.

Google supostamente queria empresas que se concentrassem na criação de aplicativos personalizados ao invés de personalizarem o software em si. Lockheimer diz que trata-se de encontrar o equilíbrio certo entre a "diferenciação e personalização".

Em uma nota interessante, o Android Silver foi deixado de lado, dizendo que, como foi concebido para colocar a frente da marca Android no centro dos dispositivos móveis, mas que acabou por ser desfeito quando recebeu a recepção morna das fabricantes de aparelhos, porque elas não querem compartilhar a sua marca com outra empresa ou empregar uma versão mais restrita da plataforma Android em seus dispositivos.