31 Dezembro 2014
A palavra "crescimento" é a que melhor descreve a situação atual da Xiaomi. A companhia sediada na China de apenas quatro anos já conquistou o top 5 de maiores fabricantes de celulares do mundo e está avaliada em US$ 45 bilhões no presente momento. Portanto, seria comum se a gigante da Ásia investisse em meios para livrar-se de terceiras para a produção de seus aparelhos, removendo intermédios, aumentando os lucros e evitando limitações impostas por direitos de uso.
De acordo com uma fonte próxima aos planos da empresa, é precisamente isso que está acontecendo. Supostamente, a equipe de desenvolvedores da Xiaomi está trabalhando em um sistema operacional próprio para competir com o Android, iOS e o Windows Phone, embora o primeiro da lista seja o principal rival, já que está sendo utilizado por todos os dispositivos móveis da chinesa lançados até hoje. Seria no mínimo interessante a criação de mais um competidor na categoria.
Em teoria, a investida é similar ao Tizen, plataforma formulada pela Samsung em cima do já desativado Bada. Infelizmente, a sul-coreana ainda não possui nenhum produto rodando sua criação, então é impossível concluir se houve sucesso ou não por parte da dona da linha Galaxy. Se o informante ligado a Xiaomi estiver correto, o nome do software será MIOS e será parecido em diversos aspectos com o MIUI, modificação do Android utilizada pela companhia. É possível que o código-fonte seja baseado no Linux e, assim como o Sailfish OS, seja capaz de executar aplicações presentes na Play Store.
Outras organizações também estão com projetos de ambientes virtuais próprios, como é o caso da OnePlus ao término da parceria com a CyanogenMod. Seja como for, o próximo ano pode provar-se interessante em relação aos sistemas operacionais que recheiam o mercado internacional de smartphones e tablets. Só nos resta esperar pelo desfecho da história. Não menos importante, é válido ressaltar que a Xiaomi já está atuando oficialmente em território brasileiro, apesar de seus eletrônicos ainda não estarem disponíveis em varejistas nacionais. Se tudo ocorrer como o planejado, a comercialização dos aparelhos da corporação será iniciada em meados de 2015.
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