11 Abril 2015
Xiaomi pode ter comercializado Mi 4 com aplicativos maliciosos pré-instalados de fábrica. De acordo com Bluebox, empresa fundada em São Francisco, Califórnia, EUA, especializada em segurança on-line, realizou diversos testes em unidades do dispositivo chinês para provar que há códigos suspeitos escondidos em ferramentas presentes no sistema operacional, MIUI v6, que é baseado na plataforma Android 4.4.4 KitKat da Google. Realmente a existência de tais aplicações comprometedoras seria precisamente complicado para a marca asiática.
O modelo utilizado para experiências foi o LTE, registrando cerca de seis softwares mal-intencionados, sendo três deles deveras preocupantes. Após os escândalos de espionagens por meio do órgão de defesa dos Estados Unidos da América, o bem-estar na internet é um dos fatores mais ressaltados por empresas, visto que até mesmo uma companhia nacional já entrou no ramo com o GranitePhone, uma forma de certificar que os usuários do robozinho não terão a privacidade violada por acessos não permitidos.
No Xiaomi Mi 4 LTE, o aplicativo mais danoso apresentado foi o Yt Service. Tal aplicação engana o celular ao fingir que seus servidores são da própria Google, pulando várias etapas de proteção que não são efetuadas caso as informações venham sem desvios da gigante de Mountain View. Esse método ilegal é conhecido pelo nome de DarthPusher, um dos adwares mais populares atualmente. Os demais apps são inferiores em nível de periculosidade, mas ainda sim apresentam falhas em credibilidade que devem ser corrigidas o quanto antes.
Mi 4 não é um aparelho atual, já que sua comercialização foi iniciada em meados de 2014, trazendo tela de 5 polegadas em resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), 2 GB de RAM, chipset Qualcomm Snapdragon 801 com processador de oito núcleos rodando a 2,5 GHz cada e Adreno 330 para os gráficos, modelos com até 64 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal e frontal de 13 e 8 megapixels, respectivamente, bateria de 3080 mAh e o previamente citado Android 4.4.4 KitKat com interface MIUI v6.
Como é possível notar, trata-se de um gadget de ponta cujo objetivo é fornecer um desempenho respeitável. Apesar das informações serem bem sólidas, seria insensato acreditar fielmente que todos os exemplares do Mi 4 foram vendidos com os malwares instalados. Xiaomi deve se pronunciar sobre o assunto em breve, só assim teremos certeza da situação em que os donos do smartphone se encontram. Até lá, vamos continuar ansiosamente esperando a chegada da marca chinesa em varejistas do Brasil, após vencer os contratempos de manufatura e tributação governamental.
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