10 Novembro 2015
No início deste mês, noticiamos um misterioso aparelho da Philips que havia passado no TENAA, ganhando a certificação no órgão chinês que exerce funções similares as da ANATEL. Embora possua nome diferente, i999 é basicamente o i966 Aurora sem o sistema operacional YunOS (ou Aliyun OS), trocando o software criado pela Alibaba pelo Android como ambiente virtual. Entretanto, apesar de seu design externo e a maioria de suas especificações técnicas terem sido reveladas no documento licenciado pela empresa holandesa, o preço do modelo ainda permanecia um segredo — até agora.
De acordo com fontes que atuam na Ásia, Philips i999 chegará ao comércio com preços que partem de US$ 600, ou R$ 1.817 na cotação atual do dólar, desconsiderando os impostos brasileiros. Visto que suas configurações internas não estão na categoria de elite do mercado atual de telefonia móvel, a quantia pedida pela empresa chega a beirar a inconsequência, levando em conta a alta competitividade em um dos territórios principais onde o dispositivo deve ser vendido, China. Por lá, é possível encontrar um celular com Snapdragon 810 e estrutura inteiramente metálica por incríveis US$ 403.
Em termos técnicos, Philips i999 é basicamente um flagship de um ano e meio atrás, contando com tela de 5,5 polegadas em resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels), 3 GB de RAM, chipset Qualcomm Snapdragon 801 com processador de quatro núcleos rodando a 2,5 GHz e Adreno 330 para os gráficos, 32 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal e frontal de 20,7 (Sony) e 8 megapixels, respectivamente, suporte às redes 4G LTE, bateria de 3.000 mAh e Android 4.4 KitKat como sistema operacional, com provável atualização para o mais recente 5.0 Lollipop.
Um dos diferenciais do novíssimo aparelho da companhia sediada na Holanda é a implementação de um leitor de impressões digitais em sua parte traseira, fugindo do padrão criado que implica a utilização do sensor biométrico na parte frontal dos modelos. Desta forma, basta colocar o dedo sobre o componente abaixo da câmera e do LED para realizar a validação na interface, eliminando o uso de senhas, padrões e demais quebras-cabeça para liberar o acesso ao ambiente virtual. Infelizmente, o gadget deve ser vendido apenas na China, ou regiões bem limitadas.
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