O CEO da Niantic, John Hanke, revelou alguns planos da empresa para o futuro de Pokémon GO. Algumas ideias foram deixadas de lado inicialmente para, primeiro, o jogo ser lançado globalmente sem problemas de servidor. O jogo ainda não é nem 10% do que foi imaginado pela companhia, que vai adicionar novos recursos também como uma forma de atrair novos jogadores e manter os mais aficionados ativos por um período de tempo maior. Dados já mostraram que app já atingiu seu auge, e a tendência agora é de queda em downloads e uso diário.

Uma das novidades já foi até divulgada no perfil oficial do jogo no Twitter: os times. São três equipes, Valor, Mystic e Instinct, com um líder cada, e eles vão dar dicas e sugestões para os treinadores. Cada time é representado por um dos pássaros lendários do jogo original, Articuno, Zapdos e Moltres, e esses Pokémons estão ligados a essas equipes de alguma forma que não foi explicada ainda.

Hanke também falou novamente sobre a possibilidade de trocar Pokémons com amigos, que só deve ser incluída no game posteriormente. "Precisamos garantir que conseguimos manter os servidores primeiros", observou. Novos monstrinhos também serão adicionados "nos próximos anos", e podem haver itens que mudarão as PokéStops eventualmente. Outros assuntos abordados:

• Há easter eggs que ninguém encontrou ainda
• Serão criados Centros Pokémon
• Ginásios ganharão mais funcionalidades (não especificadas)
• Há discussões sobre criação e reprodução, mas nada concreto ainda

Pokémons lendários só começarão a ser liberados depois que o jogo for lançado em todos os países. No fim de semana, o app foi liberado para os franceses, depois de um adiamento por conta do ataque em Nice. Nesta segunda-feira, os moradores de Hong Kong entraram na brincadeira.

Segundo o mandatário da Niantic, as funções atualmente existentes em Pokémon GO não têm ainda nem 10% do que a própria empresa já planejou. Ou seja, para quem acha que o jogo vai ser só instalar e procurar as criaturinhas, pode se preparar que ainda tem muita coisa por vir nos próximos anos, que devem garantir uma boa taxa de uso diário e, claro, renda com vendas in-app.