Android 08 Nov
Há quem não aguente mais o assunto do Galaxy Note 7 explosivo, mas ainda há resquícios da grande polêmica do telefone explosivo feito pela Samsung.
Desta vez, um casal de canadenses decidiu colocar a gigante da Coreia do Sul na justiça após uma ocorrência. Ambos os norte-americanos precisaram destruir suas unidades novinhas do smartphone de elite para embarcarem num voo que retornava ao país de origem, e não foram reembolsados pela empresa.
Em lua de mel, Hannah Shaheen e Daniel Fuller estavam aproveitando a estadia nas Ilhas Turcas e Caicos. Ao voltar, depararam-se com o fato de que o Galaxy Note 7 tinha sido banido em todos os voos à América do Norte, sendo impossível viajar com um exemplar no bolso.
Não há representantes da Samsung na região, portanto realizar a devolução ou troca das unidades era uma ação impossível, resultando no descarte de ambos os modelos pelo casal
Ao desembarcarem em solo nacional, os dois clientes da Samsung buscaram a companhia para explicarem o ocorrido, exatamente como uma tentativa de receber o dinheiro de volta ou pelo menos um aparelho equivalente, como o Galaxy S7, por exemplo.
De acordo com o documento judicial, eles alegam não terem recebido o respaldo da empresa perante o acontecido, sofrendo, em consequência, a perda do dinheiro gasto na compra dos dispositivos.
Isto foi o estopim para que a McKenzie Lake Lawyers LLP, firma de advogados sediada no Canadá, elaborasse um processo coletivo contra a Samsung, incluindo não só o casal, mas também outros consumidores que afirmam terem sido prejudicados pela marca.
A premissa é que a gigante da Coreia do Sul “fez o recall inadequado e tentou enganar os clientes ao esconder informações durante o processo relacionado ao Galaxy Note 7”.
Não é apenas no Canadá onde a Samsung está sendo colocada na justiça por usuários infelizes do modelo. Conforme o noticiado em 19 de outubro, consumidores insatisfeitos também se pronunciaram legalmente nos Estados Unidos da América, onde o maior número de exemplares do Galaxy Note 7 foi comercializado, e na Coreia do Sul, o próprio país natal da mesma. Seja como for, o pior trimestre fiscal desde 2014 já foi um grande aprendizado.
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