Android 20 Out
Todo mundo sabe o fiasco que está sendo o Galaxy Note 7, flaghship da Samsung que foi alvo de recall em todo o mundo por causa das explosões. A empresa sul-coreana teve sua imagem arruinada, bem como prejuízo financeiro.
Ocorre que uma notícia garante que a fabricante voltaria a vender os aparelhos recondicionados em 2017 a um preço bem mais em conta. Os dispositivos, inclusive, eram cotados para serem comercializados na Índia e no Vietnã, entre outros mercados emergentes. Muito embora a Samsung tenha se recusado a fazer um pronunciamento oficial sobre este assunto, a informação foi publicada em 26 de setembro pelo The Investor, um site coreano. Diz um trecho da reportagem:
A Samsung não tomou a decisão final ainda, mas ela considera vender unidades recondicionadas do Note 7 no próximo ano.
No entanto, muitos veículos dos Estados Unidos estão pondo em xeque a veracidade desta informação, uma vez que não há explicações mínimas de como ocorreria essa "reforma" nos smartphones a ponto de garantir que eles não vão mais explodir e, assim, botar a vida de muitas pessoas em risco.
Há alegação também que tal informação, contrariando o que consta no site asiático, teria sido publicada antes do anuncio oficial de recall, feito na primeira semana de setembro.
A tragédia com o Note 7 foi serviu para alavancar as vendas de flaghships de outras fabricantes, caso do iPhone 7 e 7 Plus e Google Pixel e Pixel XL. Para tentar recuperar a reputação, os clientes e abocanhar a fatia provavelmente perdida de mercado, a empresa asiática já prepara o Galaxy S8, que deve ser antecipado para o começo de 2017. Inclusive, um modelo com o nome de Note 8 é especulado também, segundo Evan Blass, conhecido também pelo sugestivo apelido de Evleaks.
A onda de azar da Samsung é gigantesca. Enquanto ela tenta se recuperar dos problemas envolvendo o explosivo modelo, uma denúncia mostra que a companhia está metida no maior escândalo político recente da Coreia do Sul. Os promotores sul-coreanos até entraram nos escritórios da empresa na última semana para buscar informações referentes ao possível dinheiro dado de forma indevida à Choi Soon-sil, uma líder espiritual muito próxima da presidente.
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