31 Janeiro 2017
Os smartphones seguem como dispositivos mais cobiçados entre os brasileiros, com alternativas para todos os gostos e bolsos, o que compactua com o impressionante sucesso nas vendas nacionais no decorrer dos últimos anos.
Contudo, com tantos modelos distintos no mercado, um novo relatório do Yahoo mostra que os celulares com tela acima de 5 polegadas – ou phablets, como são conhecidos – já abrangem mais da metade dos consumidores no Brasil.
A pesquisa foi realizada pela equipe da plataforma Flurry do Yahoo, com foco em análise do setor mobile em 2016, que mostra que só no território brasileiro, 56% dos aparelhos em circulação são munidos de painéis acima de 5 e até o limite de 6,9 polegadas – número que supera os 40% registrado no último ano.
A velocidade da ascensão dos phablets também é notória, e o documento mostra que no ano passado, 3% dos telefones no Brasil eram modelos básicos, com 3,5 polegadas ou menos, 37% eram intermediários – que ficam entre 3,5 e 4,9 polegadas – e a fatia de 56% compreendia os phablets, com suas telas imponentes.
Já o tablets, em versões básicas com telas entre 7 e 8,4 polegadas, somavam apenas 2%, e os maiores, com cerca de 8,5 polegadas ou superior, no fim também registraram o mesmo número – 2%.
Em nota, o Yahoo salienta que esta predileção por dispositivos maiores está diretamente relacionada com o crescimento da categoria de aplicativos de consumo de mídia e de engajamento social.
Vale ressaltar, no entanto, que celulares menores, como o iPhone 4S ou alternativas mais baratas, ainda possuem certa relevância no mercado brasileiro, abrangendo 3% da fatia, um número relativamente considerável, pois no cenário mundial, aparelhos com telas de 3,5 polegadas ou inferior têm participação equivalente a 0%.
A pesquisa também teve foco na participação de aplicativos em nosso país, e a Flurry revelou os crescimentos de apps para compras, sociais e mensageiros (70%), com uma queda significativa para os jogos mobile (10%) e ferramentas de produtividade e personalização (70%).
Levando em consideração o declínio de Pokémon GO em 2016, a empresa acredita que os usuários atualmente estão perdendo o interesse nos jogos cada vez mais rápido, o que pode resultar em um quadro delicado para as produtoras.
Caso queira conferir o relatório completo, que inclui horários de pico e um gráfico detalhado, basta acessar a página com os dados oficiais do Yahoo.
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