Android 24 Fev
Enquanto mercado aguarda ansioso as novidades tecnológicas da Samsung, como o Galaxy Tab S3, durante a MWC, feira que ocorre no começo da próxima semana em Barcelona, o alto escalão da empresa sul-coreana está cada dia mais encrencado.
O Ministério Público do país asiático apresentou um pedido de prisão para o vice-presidente da Samsung Electronics e herdeiro do conglomerado Lee Jae-yong na semana passada depois de descobrir novas provas de pagamento de propina e corrupção envolvendo a gigante tecnológica e a presidente afastada. Lee ainda está atrás das grades.
Samsung agora parece estar trabalhando para evitar que seu nome esteja nas páginas policiais dos jornais e sites do mundo todo. A empresa anunciou nesta sexta-feira (24/01) uma série de medidas que vai definir e aumentar a responsabilidade social corporativa e doações financeiras mais transparente. Segundo uma reportagem, dois altos executivos também pediram demissão e admitiram responsabilidade no caso de corrupção.
De acordo com a reportagem, o vice-presidente do Grupo Samsung, Choi Gee-sung, e o presidente Chang Choong-gi, são suspeitos de atividades criminosas. Até o momento, as informações não mencionam quando os executivos sairão dos cargos.
Os promotores da Coreia do Sul estão investigando se a Samsung pagou US$ 25,46 milhões para um negócio e fundações apoiadas por uma amiga pessoal e mentora espiritual da ex-presidente Park Geun-hye, identificada como Choi Soon-sil. Em troca deste dinheiro todo, o governo teria facilitado a fusão da Sammy com duas filiadas em 2015. A presidente está afastada do cargo desde o fim do ano passado e ainda passará por processo de impeachment para ver se ela deixará o mandato de forma efetiva. Choi Soon-sil, a amiga da política, segue presa.
Outras grandes empresas da Coreia do Sul podem ser investigadas, como LG e Hyundai.
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