Android 17 Jan
Em menos de seis meses após anunciar sua chegada aos Estados Unidos com um grande evento e prometendo desbancar empresas de grande porte como Apple, Google, Amazon e Samsung, por exemplo, a LeEco não conseguiu se firmar no mercado norte-americano e começou a demitir funcionários, inclusive colocando à venda a sua fábrica no Vale do Silício.
Para quem não se lembra, há quase um ano, em abril do ano passado, a companhia chinesa comprou do Yahoo, empresa essa também que se encontra em situação bastante delicada, um complexo de escritórios visando a contratação de 12 mil funcionários. Mas, ao que tudo indica, isso não acabou vingando, conforme declarou Jia Yeting, CEO da empresa:
Como nós aceleramos no escuro, e expandimos nosso negócio ao desperdiçar dinheiro, nós nos apressamos em nossa estratégia global", afirmou o executivo.
Ou seja, a falta de um planejamento mais sólido aliado a falta de um capital maior acabou não gerando os resultados esperados e antes mesmo que pudesse ter um prejuízo maior, a companhia preferiu não insistir mais no mercado norte-americano, que assim como o chinês, é de difícil penetração e já bastante acostumado com marcas como a Apple, essa que foi comparada com nazistas por parte da fabricante chinesa.
Quem sabe se a companhia tivesse feito tais investimentos em solo brasileiro, trazendo televisões, bicicletas, headsets de realidade virtual a preços competitivos como lá na China os resultados poderiam ter sido positivos para a empresa. Não há informações se a empresa continuará a comercializar seus produtos nos Estados Unidos, importando-os de sua fábrica na China.
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