06 Novembro 2014
A Apple é atualmente a marca mais valiosa do mundo, mas ela não ficará no topo para sempre. As empresas mudam suas gestões e suas estratégias, provocando uma verdadeira “dança das cadeiras”. A marca é uma das mais importantes no segmento móvel, mas em pouco tempo poderá perder seu posto para a Microsoft.
Mark Fidelman, colaborador da Forbes, acredita que a gigante de Redmond está no caminho certo para tornar-se cada vez mais relevante no ramo. Tanto que, provavelmente, conseguirá ultrapassar a maçã em três anos.
Uma das razões apontadas pelo especialista é a dominância da Microsoft e da Nokia em mercados emergentes, em conjunto com a alta demanda por smartphones de baixo custo. Assim, logo logo o Windows Phone deve ocupar a segunda posição no ranking das plataformas móveis mais utilizadas, concorrendo diretamente com o Android.
Windows Phone poderá ultrapassar o iOS?
Isso já é uma realidade em algumas regiões do globo. Na América Latina e na Índia, por exemplo, o Windows Phone já está na frente do iOS. Globalmente, ele é o sistema que cresce mais rápido a cada ano. Enquanto a plataforma da Apple registrou 25,6% de aumento no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2012, o Windows Phone ficou com um índice de 156%, atrás até mesmo do Android, que subiu 51,3%.
Além disso, como lembra Fidelman, a Microsoft está investindo pesado em soluções tanto para consumidores quanto para o segmento corporativo, expandindo seus data centers para oferecer diversos serviços na nuvem, apostando no sucesso do Office 365 e integrando seu sistema móvel ao Xbox, que também tem bastante apelo entre os usuários.
As colocações de Fidelman são interessantes, mas precisam ser vistas com um olhar um pouco crítico e um bocado de cautela. A Forbes informa que ele é gerente da Evolve!, companhia que presta alguns serviços para a Nokia. Ou seja, seu otimismo em relação à Microsoft pode ter um certo grau de interesse. Mesmo assim, os números mostram que, realmente, o Windows Phone está em ascensão e seu apelo em mercados emergentes é evidente. Mas só o tempo vai dizer se o sistema realmente conseguirá conquistar a segunda posição em termos globais. [Forbes]
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