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Consórcio de lojistas dos EUA explica os motivos de rejeitar o Apple Pay

29 de outubro de 2014 0

Recentemente, temos noticiado sobre alguma das dificuldades que a Apple tem enfrentado para implementar o seu sistema de pagamentos via NFC, o Pay. Inclusive, um dos maiores contratempos nos planos da Maçã é a recusa por parte de alguns lojistas em aderir ao projeto.

Já sabemos que as lojas que estão a recusar o Pay, na verdade, querem empurrar o seu próprio sistema de pagamentos, o CurrentC. E não é apenas querer. As empresas participantes desse consórcio estão proibidas, em contrato, de aceitar qualquer outra forma de transação eletrônica com dispositivos móveis.

O consórcio em questão é chamado de Merchant Customer Exchange (MCX), e abrange as lojas participantes do CurrentC. Esse sistema de pagamentos proprietário não vai usar sequer o NFC dos aparelhos. Na verdade, o usuário deverá baixar o aplicativo em seu smartphone. Logo em seguida, deve cadastrar os seus cartões na aplicação. Quando for efetuar alguma compra, basta sacar o smartphone, abrir o app e usar a câmera do seu aparelho para capturar o QR code da transação.

De fato, todo esse processo está longe de ser tão prático como o Apple Pay, e até mesmo o Google Wallet. Ainda, vale salientar que suas informações bancárias estarão nas mãos dos dono desse consórcio, o que certamente vai causar desconforto aos clientes.


Por mais arcaico que possa parecer esse sistema de pagamentos, os integrantes do MCX não podem mais adotar outra alternativa. O contrato impede que as lojas participantes usem outra ferramenta para esse fim que não o CurrentC. Do contrário, teriam que pagar uma multa para os outros participantes do grupo.

A guerra, todavia, parece ser mais do que uma motivação meramente contratual. Com o Apple Pay, os lojistas continuariam a receber o dinheiro apenas das operadoras de cartão de crédito, e teriam que continuar pagando as taxas da transação. Já com o CurrentC, os próprios vendedores é quem seriam os agentes de toda a negociação. E, de quebra, teriam as informações bancárias dos clientes, que sempre foram exclusividade das instituições financeiras.

As supostas vantagens que o grupo do MCX apregoa, por sua vez, é que os usuários do CurrentC poderiam desfrutar de diversos mimos. Teríamos, portanto, descontos, cupons promocionais, cartões fidelidade, vale-presente, e diversas outras regalias em troca de nosso dinheiro e informações pessoais.

Sobre a eterna polêmica da privacidade, o MCX diz, em seu blog, que o consumidor é quem vai escolher qual tipo de informação será compartilhada com as lojas. Ainda segundo a postagem, essas informações seriam guardadas na nuvem, o que supostamente, de acordo com a MCX, seria mais seguro do que resguarda-las no dispositivo, como acontece com o Apple Pay.

Durante toda a história da indústria, já vimos diversas brigas como essa. Betamax e videocassete, Blu-Ray e HD-DVD, e muitos outros. O modelo prevalecente, todavia, sempre foi da escolha final do grande público. E, com o CurrentC disponível apenas no ano que vem, ainda teremos muitos rounds de mais essa disputa comercial.


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