02 Julho 2015
Dando continuidade ao processo processo antitruste do iTunes, a Apple revelou que realmente excluía as músicas que eram compradas em lojas concorrentes do iPod, como a Real Player. Os usuários nunca foram notificados de que nenhuma música seria deletada em uma atualização dos seus players de música, no entanto, a empresa de Cupertino alegou que as exclusões foram concebidas como uma medida de segurança para proteger o usuário e dispositivo.
A alegação da Maçã é de que a proteção e segurança dos usuários sempre estiveram à frente de qualquer medida tomada pela empresa, no entanto, os autores do caso dizem que a empresa agiu de forma monopolista e violou as leis antitruste.
Os casos de eliminações de músicas aconteceram entre 2007 e 2009, como relata o Wall Street Journal. Naquele período, sempre que um usuário tentava sincronizar o iPod com o iTunes, ele verificava qual era a fonte das músicas que estavam tentando ser adicionadas ao dispositivo. Se alguma faixa "irregular" fosse detectada, o iTunes apresentava um erro, obrigando os usuários a restaurarem os seus iPods para as configurações de fábrica se quisessem adicionar músicas novamente.
No dia de ontem (3), o júri ouviu um depoimento gravado em vídeo do cofundador da Apple, Steve Jobs, além de te lido alguns e-mails que ele enviou para outros funcionários da Apple sobre a decisão de bloquear músicas de concorrentes nos iPods. Phil Schiler e Eddy Cue, executivos de alto padrão da empresa, ainda são esperados para dar o seu depoimento.
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