27 Novembro 2014
A tecnologia chegou a um nível que não há mais como nos surpreendermos, afinal, atualmente há até telas de TVs e smartphones que são capazes de dobrar. Daqui a pouco o homem viajará até Marte, e isso será muito comum.
Pesquisadores da Universidade de Maryland, nos EUA, estão estudando sobre nanobaterias, que seriam até 80 mil vezes mais finas que um fio de cabelo, ou seja, invisíveis a olho nu. Uma não funciona para muita coisa, mas em grande quantidade pode melhorar significantemente o armazenamento de energia.
As nanobaterias supostamente tem uma ótima autonomia, já que podem ser carregadas por completo em cerca de 12 minutos, e usadas em eletrônicos, carros e até edifícios inteiros. Segundo informações, ela também não viciaria, seria possível carregar quantas vezes for necessário, sem perder sua funcionalidade.
De acordo com os pesquisadores do projeto, as nanobaterias são construídas com diversos nanoporos, buracos em folha de cerâmica, que são mais ou menos do mesmo tamanho de um grão de sal. Eleanor Gillete, doutora em química e uma das pesquisadoras, revelou que ficou bastante surpresa com o desempenho da nanobateria.
O carregamento rápido é consequência das curtas distâncias e do tamanho tão pequeno, assim a energia carrega rapidamente as baterias. O diretor do Joint Center for Energy Storage Research do Argonne National Laboratory, George Crabtree, revelou que é um grande avanço, e que se usadas em grande escala podem ser ainda mais promissores.
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