O novo navegador Microsoft Edge - ou Projeto Spartan, para os que ainda não se familiarizaram com o nome oficial divulgado recentemente - está agendado para o lançamento oficial juntamente com o Windows 10, e deverá receber suporte a extensões de terceiros até o final do ano. Com isso, os desenvolvedores poderão facilmente trazer ao Edge suas extensões criadas para o Firefox ou Chrome, o que fará dele um navegador rico em opções nesse sentido, logo em seus primeiros meses de vida.

A maior dúvida ficou então relacionada ao Edge para o Windows Phone em sua próxima versão. Afinal, se a Microsoft pretende que seus aplicativos sejam universais, faz sentido imaginar que a versão móvel do novo navegador também receba suporte às extensões. No entanto, parece que as coisas não serão tão simples assim.

A Microsoft possui um perfil no Twitter para responder as perguntas relacionadas ao Edge, que os usuários enviam através da hashtag #AskMSEdge. Essa semana, a empresa respondeu a uma pergunta sobre extensões no novo navegador para smartphones. A resposta não foi tão animadora quanto poderíamos desejar.

É um objetivo de longo prazo, mas inicialmente será disponível para PC apenas. Mais restrições como interface, memória, capacidade

@Jaagen It's a long term goal but initial release will be PC only. More constraints like UI real estate, memory, power.

— Microsoft Edge Dev (@MSEdgeDev) 7 maio 2015

Faz sentido a preocupação da companhia, já que extensões gastam mais recursos, mesmo nos desktops, onde usuários podem adicionar diversas opções nos navegadores, o que resulta em uma queda de rendimento. Claro que nesses casos, a diferença é pouco percebida, já que PCs contam com mais memória RAM e outros recursos de hardware.

O mesmo não pode ser dito de smartphones, ainda mais no caso da Microsoft, que possui muitos usuários que utilizam aparelhos de 512 MB de RAM. A companhia terá um grande desafio para conciliar esses recursos do Edge nos dispositivos móveis, e será interessante ver como ela tomará as decisões, já que foi confirmado o interesse a longo prazo. Porém, é bem possível que só vejamos alguma novidade após o fim de 2015.