05 Março 2017
Recentemente surgiram as primeiras informações relacionadas ao Windows 10 Cloud, uma versão mais simples e leve do sistema operacional que pode revolucionar seu uso em dispositivos com hardware mais limitado como smartphones e tablets com chipset ARM.
Após algumas evidências de sua existência serem flagradas na build 15019 do Windows 10, o pessoal do portal ZDNet buscou informações mais concretas com suas fontes, onde foi afirmado que o nome desta vertente da plataforma em nada tinha a ver com computação em nuvem, sendo apenas uma alusão ao fato dela ser bem mais leve que a edição tradicional.
Agora, eis que o Windows Blog Italia finalmente conseguiu colocar as mãos em uma compilação de testes do Windows 10 Cloud, permitindo que tenhamos uma boa ideia de como o sistema se porta e qual o seu atual estágio de desenvolvimento.
Logo de cara é demonstrado que a plataforma não permitirá o uso de programas tradicionais, os chamados Win32. Com isso, os usuários ficarão totalmente restritos ao uso dos aplicativos presentes na Windows Store, o que restringe consideravelmente as possibilidades de um produto com o Windows 10 Cloud em relação ao que temos no Windows 10 convencional.
O ponto positivo é que a Microsoft já começou há algum tempo a portar programas para a plataforma universal do Windows 10 por meio do projeto Centennial, já havendo atualmente opções como Slack, Evernote e CrystalDiskMark. Caso o Windows 10 Cloud tenha uma boa aceitação do público, será só questão de tempo até que o mesmo aconteça com várias outras ferramentas.
Por outro lado, alguns programas próprios da Microsoft como Paint, Prompt de Comando e até mesmo Bloco de Notas ainda não podem ser utilizados na compilação testada pelo Windows Blog Italia, mesmo que tenham sido pré-instalados. Como ainda não há qualquer previsão para o lançamento oficial do Windows 10 Cloud ao público, contudo, as coisas podem mudar até sua versão estável.
Um ponto curioso, mas que ao mesmo tempo gera uma certa esperança, é que o sistema exibe a marca d'água do Windows 10 Pro, sendo necessário ir até as chaves de registro para identificar que de fato se trata da versão Cloud. Isto demonstra que a Microsoft está utilizando a edição mais completa de sua plataforma como base para a vertente mais leve, garantindo assim que apenas o desempenho seja afetado sem que usuários precisem abrir mão de funcionalidades.
A grande sacada do Windows 10 Cloud, conforme mencionado anteriormente, é sua obrigatoriedade de instalação por meio da Windows Store, o que por si só reduz consideravelmente a possibilidade de arquivos maliciosos e outros tipos de brechas serem encontradas. Ainda assim, será necessário aguardarmos pelo lançamento oficial do sistema para ver se as fabricantes, desenvolvedores e consumidores terão o mesmo entusiasmo.
E você, acha que o Windows 10 Cloud será uma boa opção para quem quer produtos mais baratos? Ou acredita que ele seguirá o mesmo caminho do Windows RT por suas limitações similares? Deixe-nos seu comentário abaixo!
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