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Justiça condena operadora Claro a indenizar clientes em R$ 20 mil em ação por homofobia

16 de agosto de 2021 12

A Claro foi condenada pela 1º Vara do Juizado Especial Cível de Campinas a indenizar um casal gay em R$ 20 mil por uma discriminação sofrida durante o atendimento em uma loja física da operadora. A decisão cabe recurso.

De acordo com o processo, os autores da ação foram proibidos de entrar juntos em uma loja da Claro. A justificativa apresentada pela gerência foi de que a entrada de pessoas no local estava limitada devido a um protocolo de segurança sanitária contra a Covid-19.

Porém, segundo o casal homoafetivo, outros casais heterossexuais estavam sendo atendidos ao mesmo tempo e sem nenhuma restrição por parte dos atendentes. Eles então questionaram os funcionários da loja, que chamaram a segurança do shopping para retirá-los do estabelecimento.

O casal, que está junto há 10 anos, afirma que não recebeu nenhum contato da loja após o acontecimento. Diante disso, eles registraram um boletim de ocorrência e entraram com uma ação na Justiça. O caso ocorreu no final de abril em um shopping de Campinas, no interior do estado de São Paulo.

O processo

No processo foram anexadas fotos de outros casais heterossexuais sendo atendidos na loja. Diante do exposto, a juíza Thais Migliorança Munhoz Poeta entendeu que houve uma discriminação no tratamento com os clientes.

A magistrada classificou o ato de homofobia como tipo penal definido na Lei do Racismo, que trata sobre discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. A legislação impede que estabelecimentos comerciais neguem atendimento aos clientes com base na orientação sexual, como neste caso.

"Cabe ao Poder Judiciário, portanto, com base em seus princípios e valores constitucionais, acolher a vítima do preconceito e punir o ofensor, com o fito de amparar a comunidade LGBT como um todo”, afirmou a juíza na decisão.

Versão da Claro

A operadora alvo da ação foi procurada pelo site Minha Operadora para se manifestar sobre a decisão da magistrada, mas a Claro afirmou que não faz comentários sobre decisões da Justiça.

“Possuímos uma política de conduta voltada aos nossos colaboradores, não sendo admitidos atos de discriminação ou de preconceito. Sobre o processo em questão, a Claro não comenta decisões judiciais”, disse a empresa.

Você concorda com a decisão da 1º Vara do Juizado Especial Cível de Campinas? Deixe a sua opinião nos comentários logo abaixo!


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Comentários

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