Android 21 Nov
A Google anunciou no ano passado uma nova iniciativa de código aberto chamada Accelerated Mobile Pages, que tem como objetivo melhorar o desempenho da navegação na internet móvel aberta.
A ideia é fazer com que páginas que abriguem formatos diversos de conteúdo, como vídeos, animações e gráficos, funcionando em conjunto com anúncios inteligentes, carreguem instantaneamente.
O problema é que muitos se aproveitaram dessa ferramenta para usá-la como uma espécie de atravessador, reduzindo o conteúdo dessa versão e colocando um link para a página final.
Isso fez com que a Google tomasse uma posição sobre o problema, uma vez que, ele tem se tornado cada vez mais presente. Com isso, a gigante das buscas estabeleceu que em fevereiro de 2018 todas as páginas AMP e suas fontes devem ter material idêntico.
O “linkbaiting”, como é chamada a prática de reduzir o conteúdo, acontece porque a versão mais leve da página muitas vezes vem sem propagandas e links que parecem na matéria original. Isso faz com que os donos das páginas percam receita com anúncios que estão presentes apenas no conteúdo original.
Assim, a gigante das buscas também deixa claro que essa prática vai contra o propósito da ferramenta que é melhorar o desempenho da rede ao entregar uma experiência rápida e consistente de consumo de conteúdo.
A Google também esclarece que, após fevereiro de 2018, se uma página AMP estiver incompleta em relação à original, um link vai redirecionar os visitantes para o material original sem afetar o ranqueamento do material nas buscas.
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