07 Junho 2018
Hoje em dia, quando há um novo lançamento, parte do público espera pela pontuação que o DxOMark irá dar para suas câmeras, pois eles são referência nesse quesito. Enquanto isso, outros duvidam do veredito dado pela empresa, e acreditam que alguns de seus reviews são comprados.
Em uma entrevista para o site Android Headlines, o atual vice-presidente de marketing da DxO, o Nicolas Touchard, afirmou que empresas já ofereceram dinheiro para eles. Mas, ao contrário do que se pensa, ele disse que na maioria das vezes, o dinheiro não era efetivamente suborno, mas o desconhecimento das empresas sobre como abordar o site de benchmarking.
“Algumas [empresas], especialmente aquelas que nunca trabalharam conosco [antes de fazer sua abordagem], não entenderam nosso modelo de negócios e, por isso, ofereceram dinheiro. [...] Temos nossa própria programação [para análises], não somos obrigados a fazer nada e não queremos ser obrigados no futuro", afirmou o executivo da DxOMark.
Eles são seguidos tanto por entusiastas, quanto pelos fabricantes, pois acreditam que a empresa avalia a verdadeira qualidade das novas câmeras de smartphones. Assim, as grandes marcas do mundo dos dispositivos móveis acabam deixando uma unidade com a equipe para poder mostrar para o seu público do que seus conjuntos são capazes. Hoje, as cinco primeiras posições são do Huawei P20 Pro (109 pontos), do HTC U12+ (103), do P20 (102), do Galaxy S9 Plus (99) e, para fechar a lista, o recém-anunciado Xiaomi Mi 8 (99).
Essas análises feitas pelo site não são a base deles, mas sim oferecendo consultoria e serviços de seminário e benchmarking. Assim, ela não precisa receber dinheiro para fazer os reviews, e trabalha conforme seu próprio tempo e critérios. Os testes por eles produzidos são apenas para alavancar seu nome.
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