Sabemos muito bem, não existe empresa no mundo que não vise lucro e não é de hoje que o Facebook vive às voltas para aumentar sua lucratividade, ainda mais após o escândalo da Cambridge Analytica, que impactou sensivelmente na imagem para investidores.

Sabendo disso, o grupo, que também é dono do Instagram e Whatsapp resolveu virar a chave e começar a transformar o investimento em cifrões nas suas contas, passando, portanto, a cobrar a empresas para que possam enviar publicidade e realizar atendimento ao consumidor via Whatsapp.

Segundo o Whatsapp, o valor não será fixo e variará dependendo do país e variará entre 0,5 a 9 centavos de dólar e será cobrado por mensagem com entrega confirmada, ou seja, sem a efetiva leitura do usuário.

A gestão desses anúncios se dará através da API oficial de negócios do Whatsapp, que permitirá não somente enviar as notificações como também verificar confirmações de envios, envio de lembrete de compromissos e ingressos para eventos.

Com isso, o Whatsapp segue os caminhos dos irmãos Facebook e Instagram na exibição de notificações de propaganda, fugindo de sua filosofia original que era de nunca ceder a essa forma para monetizar (antes da compra por Zuckerberg, alguns usuários eram convidados a contribuir com o valor simbólico de US$1/ano).

Resta saber, no entanto, qual será a postura das operadoras com a nova investida de Zuckerberg para monetizar em cima de um dos apps mais odiados por elas, tendo em vista que isso atingiria diretamente a receita de envio de propagandas por SMS.