02 Maio 2019
Após anos como uma linha de smartphones da Xiaomi, a Redmi se desmembrou da gigante chinesa para operar como uma marca subsidiária, onde ainda seria ligada diretamente à Xiaomi mas com maior independência da marca e com um próprio diretor geral e equipe por trás das estratégias da companhia. Foi assim que Lu Weibing conquistou o cargo e agora responde como uma das maiores autoridades e cargos dentro da Redmi.
Quando questionado por um usuário da empresa na rede social chinesa Weibo sobre a dificuldade que a Xiaomi/Redmi enfrenta em relação a sua rival Huawei, Weibing foi direto e honesto em revelar que as marcas dependem não apenas de seus fãs e consumidores, mas também umas das outras.
"A Huawei é uma excelente companhia com 32 anos de história e muitas conquitas. A Xiaomi é uma empresa jovem, com apenas 9 anos de idade, ainda somos novos, mas continuaremos a aprender com a Huawei em todos os aspectos", disse o executivo.
Lu Weibing ainda foi mais direto ao continuar: "acreditamos que o mundo precisa da Huawei e precisa da Xiaomi. Todos atendem a diferentes usuários com diferentes valores e modelos de negócios, o mundo é diversificado e as necessidades dos usuários são diversas, e no final são os usuários que se beneficiam!"
Fundada em setembro de 1987, a Huawei vai completar este ano 32 anos de muitos altos e baixos, sendo o fim desta década o ponto mais alto da fabricante em muitos anos. A Huawei é hoje a segunda maior fabricante e vendedora de smartphones do mundo, devendo superar a Samsung em 2020 e conquistar então a primeira posição.
A Xiaomi, como disse o próximo executivo da marca, é muito jovem. Fundada em 2010, a empresa cresceu muito nos últimos anos graças aos modelos de negócio, estratégia agressiva e preços baixos, mas ainda está longe de ser o que é a Huawei. E Weibing sabe disso.
Para o diretor geral da Redmi, a empresa "tem muito a aprender com a Huawei" e seu gigantesco histórico no mercado chinês que hoje tem conquistado o mundo. A Xiaomi/Redmi ainda está longe de ocupar a posição da sua concorrente, mas seus executivos podem estar reproduzindo sucesso da Huawei e adotar estratégias semelhantes para crescer e virar uma empresa global.
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