
28 Julho 2015
Pensando em ampliar a velocidade de conexão sem fio atual, alguns cientistas e engenheiros do Arizona, Estados Unidos, desenvolveram a primeira fonte de laser branco, sendo capaz de reproduzir todo o espectro de cores visíveis. De acordo com os envolvidos na descoberta, a novidade não permite apenas acelerar sua conexão com a internet, mas também poderá ser usada para produção de telas ou iluminações em geral de forma mais eficiente, ampliando o brilho ao mesmo tempo que reduz o consumo.
Atualmente, é necessário usar lasers de cores diferentes para produzir todas combinações possíveis. Com a novidade, será necessário apenas ter o novo laser branco, que substituirá as unidades separadas das cores vermelha, verde e azul. Com era necessária a combinação de semicondutores muitos diferentes, o resultado final acabava sofrendo interferência na reflexão das luzes.
A novidade traz novos componentes como zinco, enxofre, cádmio e selênio que são envoltos por uma folha com poucos nanômetros de espessura que quando recebe algum pulso de luz, a parte rica em cádmio é capaz de gerar a variante vermelha, enquanto o enxofre produz os tons verdes, sendo o zinco responsável pela cor azul. As diferentes tonalidades vão de acordo com a combinação entre eles.
A pesquisa visou testar a novidade em diferentes estágios, indo desde a fase gasosa, líquida e sólida dos diferentes materiais que compõem essa nanofolha. Com isso, foi possível atingir uma variação de pulso de luz que pode entregar 70% mais cores dos que as fontes tradicionais. Isso garantia uma melhor eficiência, já que uma tela com LEDs produz até 150 lumens por watt de eletricidade, enquanto os lasers conseguem produzir mais de 400 lumens por watt.
A parte mais interessante da descoberta está no uso da luz para conectar dispositivos à internet. Chamada de “Li-Fi”, a tecnologia permite usar o laser branco para entregar um acesso de 10 a 100 vezes mais rápido do que os padrões ópticos atuais, devido à possibilidade deste espectro suportar uma maior quantidade de dados. Infelizmente, a fonte não informou quando teremos os primeiros protótipos no mercado, mas as aplicações para a descoberta realmente são promissoras.
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